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MEC garante recursos para início de restauração do Memorial da Medicina de Pernambuco

Representantes das entidades médicas de Pernambuco estiveram reunidos, na tarde de segunda-feira (10), na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, discutindo, com o coordenador da pasta, soluções para o restauro e reabertura do prédio do Memorial da Medicina de Pernambuco.

A comitiva pernambucana era formada pelo presidente do Simepe, Walber Steffano, pelo presidente do Cremepe, Mário Jorge Lobo, assim como o presidente da Academia Pernambucana de Medicina, Hildo Azevedo, o presidente do Instituto Pernambucano de História da Medicina, José Luiz de Lima, o presidente da Associação dos ex-alunos da Faculdade de Medicina do Recife, José Guido e o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Macedo Gomes. Além do ministro Camilo Santana, também estiveram presentes no encontro, o secretário especial de Relações Institucionais do Governo Federal, Mozart Sales, e o diretor-presidente da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS), André Longo.

Segundo o presidente do Simepe, Walber Steffano, o encontro foi bastante produtivo. “Voltamos para Recife com boas notícias na bagagem. O MEC nos comunicou que irá liberar recursos que irão tocar o início do processo de restauração do prédio do Memorial da Medicina de Pernambuco. Isso mostra o reconhecimento da importância que o Memorial e as instituições que lá funcionam tem para a história da medicina em nosso Estado e no País”, afirmou Walber Steffano.

Já o presidente da Academia Pernambucana de Medicina, Hildo Azevedo, destacou que a união das entidades médicas estaduais têm fomentado esforços extremamente positivos para a preservação do espaço. “Como representante de uma instituição que funciona no prédio do Memorial, destaco nossa gratidão as iniciativas de todas as entidades médicas, de modo especial ao Simepe e ao Cremepe, que desde o princípio nos acolheram em suas sedes, para que nosso trabalho pudesse ter continuidade. Hoje, com a atitude concretizada pelo MEC, percebemos o esforço titânico e união de todas essas instituições em prol do nosso Memorial”, concluiu Hildo.

Em abril deste ano o prédio do Memorial da Medicina, edificação que é tombada como patrimônio histórico, foi interditado após parte do telhado do prédio desabar. O imóvel que é da década de 20, foi doado pelas instituições médicas a Universidade Federal de Pernambuco com o objetivo de promover a preservação e a promoção da história do curso e da profissão no Estado. Todas as entidades e o Museu da História da Medicina de Pernambuco que funcionam no local, tiveram suas atividades transferidas suspensas, desde o ocorrido.

Redação com assessoria Foto: divulgação

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