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Vereador Gilson Machado Filho, do PL, fala na Câmara do Recife sobre prisão do seu pai

Afirmando que seu pai Gilson Machado é “ vítima de uma perseguição sem provas e sem fundamento”, o vereador do Recife Gilson Machado Filho fez pronunciamento na Câmara Municipal esta segunda-feira sobre o que chamou de “abuso de poder no STF”. Gilson pai foi preso sexta passada por decisão do ministro Alexandre de Moraes e solto no mesmo dia mas cumpre medidas coercitivas.

Em sua fala, Gilson Filho denunciou pq ué chamou de “ abusos de poder” e reafirmou seu compromisso em lutar por justiça, deixando claro que não temerá as adversidades. “Mexeram com o cara errado”, afirmou.

A seguir, confira o discurso do vereador.

“É, meu pai foi preso.

Mas preso por matar? Estuprar? Traficar drogas? Roubar os velhinhos do INSS? Corrupção?

Não, meu pai, homem íntegro, trabalhador que conquistou tudo na vida através do trabalho, foi preso por uma PERSEGUIÇÃO. UMA perseguição sem provas, sem fundamentos, e sem o devido processo legal. Por supostamente tentar tirar um passaporte para Mauro Cid, quando na verdade era uma renovação para meu avô.

Não sou eu que estou dizendo, está na mídia. Uma perseguição desesperada, para tentar eliminar o único candidato capaz de derrotar o sistema.

Na cabeça do ministro Alexandre de Morais, primeiro se prende mesmo sem provas, depois se investiga. A realidade é que o ministro rasga a constituição. Ele está agindo como se fosse o verdadeiro dono do Brasil.

Esquece o ministro que atrás da prisão ilegal de Gilson Machado, tem o meu avô de 85 anos, homem íntegro, de bem, que acabou de perder a sua esposa, mãe de Gilson Machado.

Esquece o ministro que atrás do meu pai tem uma esposa, minha mãe, que vem lutando contra a depressão há mais de dois anos, justamente pelos abusos do STF, com medo que sua família, por ser próxima a família do Presidente Bolsonaro, sofra as consequências da perseguição.

Esquece o ministro que por trás de meu pai, tem um filho, um filho que foi eleito vereador do Recife com o voto de 16.095 pessoas, coisa que o ministro nunca teve. Afinal, ele foi colocado no supremo pela indicação de um presidente. Já eu, fui eleito pelo legado de trabalho que meu pai construiu em sua carreira. Um filho que ficou de mãos atadas, sem saber a quem recorrer, pois nem acesso ao processo nós tivemos até hoje.

Meu pai nunca cometeu um crime e foi preso pelo ministro Alexandre de Morais. Preso tão sem motivo que o ministro viu a besteira que fez e o soltou no mesmo dia.

Porém, mesmo sem provas e sem ter cometido um crime sequer, ele deixou meu pai com medidas cautelares. São elas:

– Ele não vai poder sair de Recife (detalhe que a casa do meu pai e do meu avô fica em Jaboatão dos Guararapes, não em Recife. Mais um detalhe: meu pai é empresário, tem empresas em Tocantins, Alagoas, etc.);

– Terá de se apresentar a PF de 15 em 15 dias para prestar esclarecimentos de sua vida;

– Não pode falar com pessoas que estão envolvidas no processo. (Detalhe que nem mesmo a relação dessas pessoas nós tivemos ainda);
– Cancelamento de passaporte;

– Proibição de sair do Brasil;

– Proibição de se apresentar profissionalmente, pois ele é músico e possui apresentações no São João, com mais 15 shows marcados. Sem poder sair do Recife, como ele poderá tocar? Esse é o ganha-pão dele.

Direta e indiretamente são cerca de 250 famílias que dependem do trabalho do meu pai e que serão afetadas.

No meio de tanta injustiça, às vezes não vemos uma luz no fim do túnel. Mas lembrem-se: só existe calmaria depois de uma tempestade, e o que não nos mata, nos fortalece.

Digo mais: mexeram com o cara errado. Afinal, seu legado vai do Brasil a fora, sendo querido até mesmo nos Estados Unidos.

E, pai, fica aqui o meu compromisso com você: vou lutar com todas minhas forças para te eleger Senador de República em 2026. Precisamos de homens de coragem e leal ao presidente Bolsonaro para combatermos as injustiças de um STF político.

Obrigado a todos que rezaram, obrigado a Deus. Tudo acontece por um motivo. E não há sentença que abale a nossa crença. Não vai ser por medo que o errado é o certo e o certo é o errado.”

Gilson Machado Filho

Redação com assessoria Foto: divulgação

e-mail: redacao@blogdellas.com.br/terezinhanunescosta@gmail.com

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