Sociedade Brasileira de Infectologia orienta sobre uso de máscaras
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Com a obrigatoriedade do uso das máscara sendo flexibilizada para população, em diversas partes do país, moradores de várias regiões, já podem escolher ficar sem a máscara em ambientes abertos ou fechados.
Mas, precavida, a Sociedade Brasilieira de Infectologia (SBI) emitiu nota, com recomendações de quem, quando e qual máscara as pessoas devem utilizar para este atual momento da pandemia. E destaca cuidados para as pessoas com sintomas de resfriado comum, ou síndrome gripal; aqueles que se expõem ao contato com indivíduos sintomáticos, como profissionais de saúde, trabalhadores de serviço de atendimento ao público, familiares de pacientes sintomáticos e situações correlatas.
A SBI , ainda alerta sobre a importância de manter o uso de máscaras em ambientes que contenham aglomeração de pessoas, em especial locais fechados e de longa permanência em populações vulneráveis, com doenças graves, como: Não-vacinados contra a COVID-19, ou que receberam imunização incompleta ( menos de três doses, quando indicada a dose de reforço); Imunossuprimidos: imunodeficiência primária grave, quimioterapia para câncer, transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras, pessoas vivendo com HIV com contagem de CD4 menor que 200, uso de corticoides em doses maiores que 20 mg/dia de prednisona (ou equivalente) por um período acima de 14 dias, uso de drogas modificadoras da resposta imune (imunomodulares ou imunobiológicos), doenças autoimunes em atividade e pacientes em hemodiálise.
Pessoas acima 60 anos, em especial as que tem doenças crônicas, também entraram para a lista, além de grávidas, com e sem comorbidade. De acordo com a SBI, os locais com maior risco de transmissão do SARS-CoV-2 são lugares onde há maior chance contato de pessoas com menor distanciamento físico, portanto, recomenda-se a manutenção do uso de máscaras por todas as pessoas, são eles: Transporte público, agências bancárias, repartições públicas, lotéricas e instituições de ensino entre outros, pontos de ônibus, filas de atendimento de serviços públicos ou privados, ruas que funcionam como corredores comerciais e outros lugares com características semelhantes, unidades básicas de saúde, clínicas ou hospitais públicos ou privados.