Silvio Almeida, uma referência, é o novo ministro dos Direitos Humanos
O Ministério dos Direitos Humanos nunca foi tão necessário no Brasil de hoje. E para ocupar este assento, o presidente eleito Lula da Silva sabia ter que encontrar alguém moldado no tamanho da responsabilidade que estar por vir. E o escolhido é referência no estudo de questões raciais no país. Um humanista.
Silvio Luíz de Almeida , 46 anos, na transição integrou o grupo técnico da área . Ele defende o diálogo com organismos internacionais. Amplo e sistemático. Nascido em São Paulo é um estudioso obsecado. É bacharel em Direito pelo Mackenzie, doutor pela Universidade de São Paulo (USP), onde concluiu o pós-doutoramento. O novo ministro também é graduado em Filosofia pela USP. É ainda pesquisador do programa de pós-doutorado da Faculdade de Economia da USP, professor de graduação e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito Político e Econômico da Faculdade de Direito do Mackenzie.
Além disso, preside o Instituto Luiz Gama, uma associação civil sem fins lucrativos formada por acadêmicos, juristas e militantes de movimentos sociais que atua na defesa das causas populares, com ênfase nas questões sobre negros, minorias e direitos humanos.
Ele também leciona na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP) e na Escola de Direito de São Paulo da FGV. O ministro foi ainda professor visitante da Universidade de Columbia (EUA) e da Universidade de Duke (EUA).
Almeida é autor de uma série de livros e publicações, como “Racismo estrutural” (2019) e “O direito no jovem Lukács: A filosofia do direito em ‘história e consciência de classe'” ( 2006) .
Terá, portanto, o desafio de conciliar uma pauta de governo que foi alvo de denúncias por ONGs durante os quatro anos de Jair Bolsonaro no Executivo. A bronca é grande, sabemos. O trabalho será árduo . Boa sorte Ministro. Vai precisar!
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