Segunda temporada da “A idade dourada” disponível em oito episódios

 

Novo ano da série que mostra disputas de poder e de dinheiro na Nova York do final do século 19 já  conta com todos os oito episódios disponíveis na HBO MAX para quem prefere assistir de uma só vez e não a cada domingo como vinha sendo.  A série é muito bem dirigida e conta com um figurino deslumbrante. É uma “coreografia” de chapéus, daquelas que só as séries de Julian Fellowes (“Downton Abbey”) conseguem criar para a televisão.

“A  Idade Dourada” encanta, prende atenção. A produção volta a acompanhar um grupo de muito ricos, outros não tão ricos e também os nada ricos da Nova York do final do século 19. E a segunda temporada começa com todos se preparam para a missa do domingo de Páscoa. A grande novidade para a alta sociedade de Manhattan é a chegada do reverendo Matthew Forte (Robert Sean Leonard). Vindo de Boston, ele ministra sua primeira missa para o grupo que mistura o velho (na figura da família de Agnes van Rhijn, papel da ótima Christine Baranski, a melhor das personagens da série) e o novo dinheiro (personificado pelos poderosos Russell).

A celebração é apenas uma desculpa para colocar os protagonistas no mesmo cenário. Em conversa com o pároco, Marian Brooke (Louisa Jacobson), a sobrinha de Agnes, descobre que a segunda celebração que ele fará em Nova York será a do casamento de seu antigo pretendente, Tom Raikes (Thomas Cocquerel), que a deixou para se casar com uma jovem herdeira.  Do outro lado de Nova York, mais uma missa pascal. No caso, para a população negra do Brooklyn. O clima é diferente, já que outra personagem importante da série, a jovem Peggy Scott (Denée Benton), sofre em silêncio.

No final da primeira temporada, ela descobriu que o bebê que tinha tido havia sobrevivido e sido adotado por um casal da Filadélfia. Já o novo ano traz outra revelação sobre o destino de seu filho.

O que o primeiro episódio desenha é que o jogo de interesses continuará regendo o drama de época. Riquíssima, mas ainda não totalmente aceita pela tradicional sociedade nova-iorquina, Bertha Russell (Carrie Coon) continua armando das suas para se tornar o grande nome da cidade. Agora, a briga tem como pano de fundo a música.

A Metropolitan Opera House está prestes a ser inaugurada. Só que os frequentadores da Academy of Music não aceitam a chegada da nova casa de ópera. É o velho dinheiro, representado pela grande dama, Mrs. Astor (Donna Murphy), contra o novo, esbanjado por Mrs. Russell.

A primeira só engole a segunda, que tem rasgado dólares para alcançar o topo da escala social. E o que o episódio de estreia mostra é que Mrs. Russell, patrona da nova casa de ópera, não medirá esforços (nem o dinheiro do marido) para alcançar seu objetivo. Assim como na temporada inicial, “A idade dourada” continua misturando personagens históricos àqueles criados por Fellowes. Uma das maiores sopranos de sua época, a diva sueca Christina Nilsson, que realmente foi a estrela da inauguração do Metropolitan Opera House (em 1883), surge na última sequência do primeiro episódio. Na casa da própria Mrs. Russell. A sequência é de encher não só os olhos, mas também os ouvidos. Vale conferir as intrigas contadas pela” A Idade Dourada.”

Redação com HBO MAX.

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