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Raquel diz que base do Governo deve aprovar novo presidente da Adagro e espera que os demais projetos do Executivo na casa sejam pautados

A governadora Raquel Lyra disse esta quinta-feira em evento em Caruaru que confia na presença dos deputados da base do Governo na Alepe – a votação deve ocorrer na próxima terça-feira – para votar o projeto de indicação do novo presidente da Adagro, Moshe Dayan, “assim como de todos os projetos importantes que estão na casa”, completou referindo-se à sabatina do novo administrador de Fernando de Noronha, Virgílio Oliveira, que virou uma queda de braço entre o Executivo e o Legislativo, e o pedido de autorização para que o estado contraia empréstimo de R$ 1,5 bilhão para construção do Arco Metropolitano. 

Estes dois últimos projetos já tiveram vencidos todos os prazos legais e regimentais e não entraram na pauta porque os deputados de oposição, que têm o controle das principais comissões, alegaram inicialmente que só o fariam se o Governo pagasse o restante das emendas parlamentares de 2024, depois afirmaram que o Governo não precisava de pressa pois já tinha sido autorizado desde 2023 a tirar empréstimos no valor total de R$ 9,2 bi e esta semana o presidente da comissão de administração, Waldemar Borges afirmou que só dará seu parecer sobre o empréstimo quando tiver resposta de todas as indagações que fez, por ofício ao Palácio do Campos das Princesas.

O pronunciamento de Raquel sobre a necessidade dos deputados da base estarem presentes para a votação da indicação do novo presidente da Adagro se deveu à acusação feita pelos oposicionistas de que a bancada governista havia sido orientada pelo Governo a não votar nenhuma matéria antes dos projetos de Fernando de Noronha e do empréstimo serem colocados em votação. Na verdade, terça e quarta-feira a bancada governista não compareceu como vinha fazendo às sessões plenárias, tanto que nos dois dias não houve quórum para votação.

Há dúvida se os dois projetos que a governadora cobra aprovação, citados acima, podem ser colocados em votação  se a deputada Débora Almeida, que solicitou o trancamento da pauta, não desistir do seu intento. Um parecer da procuradoria-geral da Assembleia sobre o trancamento da pauta concluiu que durante a fase de paralisação  das votações outras matérias podem ser levadas a plenário de forma extraordinária, se assim o presidente decidir. Mas disse que não poderia ser votado nada relativo ao empréstimo e nem a Noronha, pois os dois foram arrolados como motivadores do pedido de trancamento da pauta.

Redação Blogdellas Foto: arquivo/divulgação

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