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Radicalização política faz duas vítimas fatais em Foz do Iguaçu

O uso, generalizado de armas no Brasil – agora também disponíveis para as guardas municipais – e a radical polarização política fizeram duas vítimas fatais em Foz do Iguaçu, no Paraná, na noite deste sábado: o guarda municipal Marcelo Aloízio de Arruda, apoiador do ex-presidente Lula, e o policial penal federal Jorge José da Rocha Castanho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

O fato aconteceu durante a festa de aniversário do guarda municipal que tinha como tema o ex-presidente Lula. Segundo testemunhas, o policial penal teria invadido a festa e reclamado com o aniversariante, apontando uma arma. Saiu do local, mas voltou depois e atirou em Marcelo que revidou a agressão também usando um revolver. Baleados, os dois foram levados ao hospital de Foz do Iguaçu mas não resistiram aos ferimentos.

Marcelo era dirigente municipal do PT em Foz do Iguaçu. Em 2020 foi candidato a vice-prefeito mas não teve êxito. O PT divulgou nota hoje cedo lamentando “a intolerância, o ódio e a violência política”.

O fato expõe o generalizado uso de armas no país. Não se sabe ainda se o guarda civil tinha porte de arma mas o fato de os dois usarem suas armas para protagonizar um verdadeiro tiroteio em uma festa de aniversário demonstra que está passando dos limites a utilização de armas para por fim a conflitos que o diálogo poderia resolver.

Foto: divulgação

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