Projeto na Funase busca fortalecer a saúde mental de agentes socioeducativos
A Fundação de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco (Funase) lançou o projeto “Cuidado que Acolhe”, uma iniciativa voltada ao bem-estar mental dos agentes socioeducativos das unidades de atendimento. Desenvolvido pelo Núcleo de Apoio de Agentes Públicos (NAASE) em parceria com o Eixo Saúde, o programa surgiu a partir da escuta ativa dos profissionais.
A presidente da Funase, Raíssa Braga, destacou a importância da integração entre os setores para fortalecer ações voltadas à qualidade de vida dos servidores. “Nosso compromisso vai além da gestão administrativa; queremos garantir um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor para nossos servidores. Essa iniciativa reforça a importância do cuidado com a saúde mental e emocional de quem atua diariamente na nossa rede”, afirmou.
O projeto busca prevenir o estresse ocupacional e melhorar as condições de trabalho por meio de terapias especializadas. Os atendimentos são individuais, têm duração média de 30 minutos e são realizados por três profissionais que atuam tanto na Região Metropolitana do Recife quanto no interior do estado. Entre as unidades beneficiadas estão os Cases Pirapama, Muribeca, Jaboatão, Santa Luzia e Vitória, além dos CASEs e Cenips de Caruaru, Arcoverde e Garanhuns
Desde o início do projeto, a adesão dos agentes socioeducativos tem sido significativa, com uma recepção extremamente positiva nas unidades atendidas. “Essa iniciativa tem sido fundamental para nós. Tivemos o atendimento de uma profissional incrível, que nos acolhe desde a escuta até a aplicação dos procedimentos. Espero que todos participem e que esse projeto continue por muito tempo”, destaca Daiana Lima, agente socioeducativa do Case Pirapama.
“A ventosa é um recurso eficaz para aliviar pontos de tensão e promover o relaxamento muscular, tornando-se ideal para o projeto. Além dela, utilizamos a auriculoterapia, que auxilia no tratamento de dores físicas, estresse, ansiedade e outros distúrbios por meio de pontos específicos na orelha. Também realizamos massagem relaxante, reflexologia podal e encaminhamentos para profissionais especializados, quando necessário. O retorno tem sido extremamente positivo, pois os agentes se sentem mais valorizados e acolhidos, recebendo um cuidado que antes não tinham.”, pontua Dayse Cavalcanti, fisioterapeuta do projeto.
O acompanhamento do programa é contínuo, com monitoramento realizado pelo NAASE e pelo Eixo Saúde. Os resultados serão analisados periodicamente e apresentados à presidência da Funase, permitindo ajustes e a inclusão de novas práticas terapêuticas para ampliar os benefícios aos servidores.
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