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Professor concursado do estado arrasta mulher pelos cabelos em Itaíba e está foragido

O professor de matemática da Escola Estadual Pedro de Alcântara Ramos, em Itaíba, no sertão pernambucano, José Cleberson Alves Lima, agrediu e arrastou pelos cabelos, no centro da cidade, uma jovem de nome Juliana, residente na zona rural do município, e está foragido. O fato, espelhado em vídeo na Internet, ocorreu na festa de Reis, no centro da cidade, no sábado à noite, e choca pela agressividade do professor e de mais dois homens que ainda chutam a mulher e a deixam quase desmaiada no asfalto. No final da materia apresentamos o vídeo que flagra as agressões.

Simone estava na festa e teria discutido com outra mulher quando o professor se meteu na confusão o que teria levado a jovem a quebrar o vidro do seu carro. A partir daí, com a ajuda de dois amigos, ele teria partido para cima de Simone, de forma descontrolada, e após levar chutes e ser arrastada, ela foi deixada no asfalto de onde foi levada ao hospital do município mas já recebeu alta.

O diretor da escola Pedro de Alcântara, Diogo Miranda disse ao blogdellas que como a escola está de férias não podia fornecer maiores detalhes mas afirmou que Cleberson nunca demonstrou sinais de agressividade e ensina não só na rede estadual como municipal. “Nós não compactuamos com atos de agressão e não só ele como os outros envolvidos devem ser investigados. Imagino que no calor da confusão perdeu a cabeça”. O professor é solteiro e residente em Itaíba.

A delegacia de Itaíba informou que foi instaurado inquérito e feito o flagrante de uma mulher que também teria participado da agressão com mais dois homens mas os homens não foram encontrados. O inquérito foi aberto pela delegacia de plantão do município de Arcoverde e agora vai ser remetido para Itaíba para identificação e captura dos homens agressores.

A delegada Gleide Ângelo, deputada estadual e defensora das mulheres, publicou o vídeo em seu instagran e exigiu punição dos agressores. Ela disse que vai “ dar a esta mulher agredida a proteção que for necessária se não o caso cai no esquecimento ou vão acabar pondo a culpa nela, como muitas vezes acontece”. Para ela não havia necessidade de Simone ter prestado queixa – o que ela não fez – “pois independente de queixa ou não a Polícia é obrigada a instaurar inquérito”.

O blog tentou contato com Simone mas ela não atendeu o telefone: “ deve estar amedrontada” – concluiu Gleide que vai ligar para a família para se informar direito da situação e também para a Secretaria de Defesa Social.

Redação Blogdellas Foto: reprodução video

e-mail: redacao@blogdellas.com.br

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