Problemas no coração do bebê: como identificar e garantir um futuro saudável

Em todo o Brasil, junho é marcado como o mês de conscientização sobre a cardiopatia congênita, uma condição que afeta o coração e os vasos sanguíneos de bebês ainda no útero. A campanha visa aumentar o conhecimento sobre a doença, promover o diagnóstico precoce e destacar a importância do tratamento adequado.

A cardiopatia congênita é a malformação mais comum entre todas as doenças congênitas, afetando aproximadamente 1 em cada 100 recém-nascidos. Esta condição pode variar desde problemas simples, que não requerem tratamento, até doenças complexas que necessitam de intervenções cirúrgicas múltiplas ao longo da vida.

Juliana Neves, cardiopediatra e coordenadora da cardiologia pediátrica do Real Hospital Português, destaca a importância desta campanha. “Junho é um mês crucial para sensibilizarmos a sociedade sobre a cardiopatia congênita. É fundamental que as famílias estejam cientes dos sinais e sintomas e que os profissionais de saúde estejam preparados para um diagnóstico precoce e intervenções adequadas”, explica.

Sinais e sintomas- Entre os sintomas mais comuns de uma criança com cardiopatia congênita estão dificuldade para ganhar peso, falta de ar, cianose (cor azulada ou acinzentada da pele, lábios e/ou unhas), sopro cardíaco auscultado por profissional de saúde e intolerância a esforços. A doutora também enfatiza a relevância do apoio contínuo às crianças e famílias afetadas.

“O diagnóstico de uma cardiopatia congênita pode ser um grande choque para os pais. No entanto, com os avanços médicos e o tratamento adequado, muitas crianças conseguem levar uma vida plena e saudável. Nosso objetivo é oferecer suporte integral, desde o diagnóstico até o acompanhamento a longo prazo”, complementa.

O Real Hospital Português está promovendo algumas atividades durante o mês de junho, incluindo palestras e seminários sobre a doença.  “Precisamos disseminar o máximo de informações possíveis sobre essa condição cardiológica. A conscientização é a chave para que possamos salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de muitas crianças,” afirma. “Iniciativas como estas são fundamentais para educar a população e derrubar os mitos que ainda cercam a cardiopatia congênita”, conclui.

Redação com assessoria Foto: divulgação

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