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Pesquisa revela realidade socioeconômica dos trabalhadores das artes visuais no Recife

A pesquisa “Dorso”, que acaba de ser lançada por pesquisadoras da área, revela um quadro preocupante para os profissionais locais. O diagnóstico analisa informações sobre as condições de trabalho da cadeia produtiva do setor cultural e os financiamentos às artes visuais, além de resgatar a história recente das políticas públicas da Prefeitura do Recife voltadas para as artes e o setor.

“A pesquisa representa um primeiro passo importante para abrir debates sobre o cenário de trabalho atual no setor. Seu esforço está concentrado em organizar informações que, até então, não estavam estruturadas em nenhum outro meio. “, disse Nathália Sonatti, proponente do projeto e pesquisadora.

A pesquisa foi produzida entre 2022 e 2023, com a participação de 30 curadores, artistas, produtores, representantes de galeria, gerentes de museus, estudantes, educadores, montadores/expografia, entre outros profissionais da categoria.

As informações foram organizadas pelas pesquisadoras Nathália Sonatti, Bruna Lira, Luane Barbosa e Rebeka Monita, e contou com incentivo cultural do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC), Fundação de Cultura Cidade do Recife, Secretaria de Cultura e a Prefeitura da Cidade do Recife.

No primeiro mapeamento 1.535 profissionais das artes visuais do Recife foram identificados no Mapa Cultural. No qual o número aumenta para 5.523 ao considerar a classe trabalhadora das artes visuais nas cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) que podem passar por situações semelhantes ou piores relatadas no estudo.

Segundo a pesquisa, poucas são as categorias em artes visuais que trabalham com piso salarial mínimo e demais direitos trabalhistas, as jornadas são longas e não existem férias, a maioria dos profissionais não consegue se aposentar por não trabalhar com carteira assinada ou se aposenta apenas com um salário mínimo, a maioria trabalha de forma autônoma e independente como microempreendedor individual.
O estudo aponta ainda algumas reivindicações do setor que passam, de modo geral, pelo estabelecimento de um conjunto de políticas públicas, fazendo parte desse todo: criação de um plano de incentivo permanente, fortalecimento de pesquisas sobre a área, atualização dos valores de editais, criação de uma política de incentivo a artistas emergentes, entre outras.


A pesquisa “Dorso” , que acaba de ser lançada por pesquisadoras da área, revela um quadro preocupante para os profissionais locais. O diagnóstico analisa informações sobre as condições de trabalho da cadeia produtiva do setor cultural e os financiamentos às artes visuais, além de resgatar a história recente das políticas públicas da Prefeitura do Recife voltadas para as artes e o setor.

“A pesquisa representa um primeiro passo importante para abrir debates sobre o cenário de trabalho atual no setor. Seu esforço está concentrado em organizar informações que, até então, não estavam estruturadas em nenhum outro meio. “, disse Nathália Sonatti, proponente do projeto e pesquisadora.

A pesquisa foi produzida entre 2022 e 2023, com a participação de 30 curadores, artistas, produtores, representantes de galeria, gerentes de museus, estudantes, educadores, montadores/expografia, entre outros profissionais da categoria.

As informações foram organizadas pelas pesquisadoras Nathália Sonatti, Bruna Lira, Luane Barbosa e Rebeka Monita, e contou com incentivo cultural do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC), Fundação de Cultura Cidade do Recife, Secretaria de Cultura e a Prefeitura da Cidade do Recife.

No primeiro mapeamento 1.535 profissionais das artes visuais do Recife foram identificados no Mapa Cultural. No qual o número aumenta para 5.523 ao considerar a classe trabalhadora das artes visuais nas cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) que podem passar por situações semelhantes ou piores relatadas no estudo.

Segundo a pesquisa, poucas são as categorias em artes visuais que trabalham com piso salarial mínimo e demais direitos trabalhistas, as jornadas são longas e não existem férias, a maioria dos profissionais não consegue se aposentar por não trabalhar com carteira assinada ou se aposenta apenas com um salário mínimo, a maioria trabalha de forma autônoma e independente como microempreendedor individual.
O estudo aponta ainda algumas reivindicações do setor que passam, de modo geral, pelo estabelecimento de um conjunto de políticas públicas, fazendo parte desse todo: criação de um plano de incentivo permanente, fortalecimento de pesquisas sobre a área, atualização dos valores de editais, criação de uma política de incentivo a artistas emergentes, entre outras.

Redação com assessoria – Foto: Divulgação

E-mail: redacao@blogdellas.com.br.

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