Pernambucano Cícero Alves é diplomado na Academia Brasileira de Letras do Cárcere
O pernambucano Cicero Alves, CEO e Fundador do Instituto Fênix, foi diplomado como ‘Ad Immortalitatem’ na Academia Brasileira de Letras do Cárcere (ABLC), no último dia 17 de outubro, no Rio de Janeiro.Durante a cerimônia, ele assumiu a Cadeira de número 20, que tem como patrono o renomado Cesare Beccaria, em reconhecimento por sua significativa contribuição à literatura brasileira.
A presença de Cicero Alves na ABLC representa um marco importante para o Estado de Pernambuco, reforçando o papel transformador da educação e da literatura para a reintegração social.
Acompanhado por sua esposa e filho, Cicero participou do evento com grande emoção, demonstrando que essa honraria não é apenas pessoal, mas reflete a importância do apoio familiar em sua trajetória de vida e conquistas.
Durante a cerimônia de posse na academia, Cicero Alves também foi homenageado com o Diploma de Posse Acadêmica, entregue pelo Presidente Nacional Chanceler, Dr. Roberto Bittencourt, da Academia Brasileira Teológica de Letras, reforçando ainda mais seu legado na área educacional e literária.
Cicero Alves destacou-se por sua participação no livro ‘Educação em Prisões: Princípios, Políticas Públicas e Práticas Educativas’, lançado em dezembro de 2018 pela Editora CRV e desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa CNPq Educação em Prisões (GPEP) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Além disso, sua obra digital ‘Nunca é Tarde para Recomeçar’, disponível em todas as plataformas digitais, também foi amplamente reconhecida.
A cerimônia, realizada no auditório da Fundação Santa Cabrini, no Largo do Machado, nº 48, contou com a presença de mais doze escritores que também foram empossados, completando as vinte cadeiras da ABLC. Este evento reafirma o compromisso da instituição em reconhecer e promover os direitos sociais dos encarcerados, especialmente o direito à educação e à produção literária.
Mais do que uma forma de expressão individual, a produção literária se revela como um poderoso instrumento para a construção de uma sociedade mais inclusiva e humanizada. A cerimônia não apenas celebra o talento de novos autores, mas também destaca o potencial transformador da literatura no processo de reintegração social.
Historia
A Academia Brasileira de Letras do Cárcere foi criada em 2023 com o objetivo de promover e valorizar as obras de escritores encarcerados ou egressos do sistema prisional. Idealizada por Siro Darlan, desembargador aposentado e diretor da Tribuna da Imprensa Livre, a ABLC tem atuado em conjunto com advogados e membros da sociedade civil para dar voz àqueles que encontraram na escrita um caminho para a reintegração e a transformação social.
Desde sua fundação oficial, em 18 de abril de 2024, na Faculdade Instituto Rio de Janeiro (FIURJ), a ABLC vem proporcionando visibilidade a importantes autores, oferecendo novas perspectivas sobre a vida e a literatura.
Redação com Jornal da República Foto: reprodução
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