Patrimônio de Pernambuco, FIG vira motivo de disputa e prefeito quer municipalizar
Criado em 1991 pelo governador Joaquim
Francisco, por sugestão do prefeito Ivo Amaral, o Festival de Inverno de Garanhuns foi transformado em 2009, por lei aprovada, de forma unânime, pela Assembleia, em Patrimônio Cultural e Imaterial de Pernambuco.
Desde sua instituição foi mantido pelo estado mas este final de semana o prefeito Sivaldo Albino que, segundo afirma, não recebeu a devida atenção da governadora, declarou a intenção de municipalizá-lo no ano que vem.
Ao lado do deputado federal Felipe Carreras, do seu partido, o PSB, Sivaldo disse que ouviu moradores da cidade, antes de fazer a declaração e criticou a edição 2023, que termina este domingo, porque, segundo ele, teve menos atrações que em 2022 quando o estado comemorou os 30 anos do evento.
Este ano, o estado investiu mais de R& 11 milhões na estrutura montada, oficinas e atrações culturais e artísticas. Em 2022 o investimento teria sido quase o dobro disso.
Este sábado a grande discussão na cidade era se o município teria recursos para bancar o FIG que se transformou, ao longo dos anos, numa atração turística do estado, a maior realizada fora do Carnaval e das Festas Juninas, atraindo milhares de turistas nos 10 dias de realização.
Teme-se que o município tenha que abrir mão de recursos de áreas como saúde e educação para bancar o festival. Há ainda dúvida sobre a autonomia de um
município para tornar seu um patrimônio estadual. Pelo visto a discussão vai durar muito e ter variados capítulos.
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