Parada do Orgulho LGBT+ na Paulista reivindicou direitos e celebrou a diversidade
Milhares de pessoas foram à avenida Paulista, neste domingo (11), participar da Parada do Orgulho LGBT+. Organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, o evento busca a cada ano direitos, promove a visibilidade e celebra a diversidade, com ações políticas e afirmativas. E tinha muita gente de outras cidades.
O diretor da Associação da Parada em São Paulo, Matheus Silva, explicou que a edição deste ano trouxe algumas novidades, nos 19 trios elétricos espalhados pela avenida, com a presença de grandes artistas, como Pablo Vittar e Daniela Mercury. Alguns
trios prestaram homenagens ao movimento de luta contra a AIDS e a pessoas históricas do movimento. Uma delas é Kaká di Polly, que morreu em janeiro deste ano. Drag queen icônica nas décadas de 1980 e 90, ficou famosa por ter se deitado na Avenida Paulista para que fosse possível acontecer a primeira Parada do Orgulho Gay, como era o movimento então chamado. Também foi lembrado o professor Jorge Beloqui, morto em março, pioneiro na luta por acesso a medicamentos para HIV-Aids e comorbidades no Brasil.
Portanto, além de shows, festa e muita gente reunida em um domingo na avenida Paulista, a Parada é historicamente responsável por muitas conquistas sociais para o público LGBTQIA+, como cita Matheus Silva, o coordenador da Parada em São Paulo. O tema da Parada este ano foi “Políticas Sociais para LGBT+, queremos por inteiro e não pela metade”. Entre as reivindicações está incluir os casais LGBTQIA + em programas de assistência social, como o Minha Casa, Minha Vida.
A primeira edição da Parada aconteceu em 1997, com cerca de 2 mil participantes e, só cresceu. Em 2011, reuniu seu maior público, 4 milhões de pessoas, entrando para o Guinness Book, livro dos recordes, como o maior público do mundo no gênero.
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