Outubro Rosa

Outubro é o mês de conscientização do controle do câncer de mama, quando especialistas reiteram a importância dos exames de rastreio e alertam para os riscos dos diagnósticos tardios.

No Brasil, excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o que mais acomete mulheres de todas as regiões. A metástase cerebral continua sendo um desdobramento frequente e muitas vezes letal do câncer de mama metastático, ocorrendo em aproximadamente 10-15% dos pacientes.

‘Trata-se de complicação devastadora do câncer sistêmico, que pode comprometer a função cerebral por conta da inflamação, compressão e deslocamento do tecido neural e das artérias e veias vizinhas ao tumor’, afirma o Neurocirurgião Dr Francisco Vaz.

Pacientes com metástases cerebrais podem apresentar dores de cabeça, estado mental alterado, fraqueza ou incoordenação motora, além de convulsões.

As opções terapêuticas atuais para o manejo dessas metástases incluem a ressecção cirúrgica, radiocirurgia estereotáxica ou radioterapia de todo o cérebro e terapias sistêmicas. Combinações de diferentes tipos de
tratamentos como cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia também têm demonstrado resultados melhores comparados à terapia única.

Ainda assim, as pacientes com câncer de mama afetadas por metástases cerebrais ainda apresentam uma sobrevida global mediana baixa. Por isso, é tão importante reforçar o diagnóstico precoce, que, muitas vezes, evita o desenvolvimento da doença para estágios avançados.

*Francisco Vaz é Neurocirurgião. E colaborador do blogdellas.

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