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Operação Clã: PF investiga desvios em contratos da Secretaria de Saúde de PE

– São vários crimes investigados: peculato, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa-

A terça-feira começou com o assunto do dia movimentando as conversas: A Operação ‘Clã’ da Polícia Federal (PE) investiga desvio em contratos da Organização Social – OS com a Secretaria de Saúde de Pernambuco . A Operação já cumpriu 17 mandados de busca e apreensão de documentos, isso aqui no Recife, também em Olinda, em Paulista e em Aracaju. A operação teve a participação de mais de 80 policiais federais e sete auditores da Controladoria Geral da União – CGU.

A PF aprofunda o levantamento de desvios de recursos públicos através de contratos com a Secretaria Estadual de Saúde para gestão de hospitais e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). Pessoas já foram afastadas dos cargos que ocupam mas não tiveram seus nomes divulgados. As suspeitas são de execução fictícia de serviços, superfaturamento, ocultação de valores e contratação direcionada de prestadores de serviços.



A PF não informou o nome da organização social explicitamente investigada, mas imagens da operação que foram divulgadas pela corporação revelam os policiais federais dentro do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no bairro dos Coelhos. São investigados os crimes de peculato, organização criminosa, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. As irregularidades teriam ocorrido em contratos terceirizados, como os de limpeza hospitalar e fornecimento de comida, não envolvendo os serviços de saúde prestados pela OS. Os nomes das empresas terceirizadas também ainda não foram divulgados e Estão sendo investigados gestores da instituição e empresários das terceirizadas, que têm vínculos familiares e sociais entre si, de acordo com a PF. Por isso, a operação foi batizada de “Clã”.

Já se sabe, no entanto, que o valor do contrato firmado pela OS com uma das empresas investigadas é superior a R$ 89 milhões, segundo a Polícia Federal. De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), em um dos contratos, que tinha valor de R$ 24 milhões, foram estimados mais de R$ 1 milhão em sobrepreço, além de R$ 870 mil gastos sem que o pagamento de benefícios trabalhistas aos funcionários tenha sido identificado. De acordo com a CGU, embora o contrato da OS seja com a Secretaria Estadual de Saúde, a investigação envolve recursos federais, já que parte do dinheiro tem origem no Fundo Nacional de Saúde (FNS).

Redação com veículos e assessoria – Imagens: Divulgação

E-mail: redacao@blogdellas.com.br

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