Olinda realiza vistorias preventivas em igrejas e capelas no Sítio Histórico
No total, 22 igrejas e 11 capelas serão visitadas, envolvendo técnicos em diferentes especialidades
Igrejas e capelas de Olinda passarão por vistorias da Prefeitura, por meio da Defesa Civil, e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A primeira delas foi a Igreja e Mosteiro de Nossa Senhora do Monte, que fica na ladeira do Monte, em análise realizada nesta segunda-feira (10). No total, 22 igrejas e 11 capelas que compõem o Sítio Histórico de Olinda serão vistoriadas.
“O trabalho acontece de forma preventiva, a fim de identificar a situação de conservação quanto a sua funcionalidade, orientando medidas de manutenção corretiva/preditiva nas igrejas do Sítio Histórico de Olinda”, explicou o secretário executivo de Defesa Civil do município, Carlos D’Albuquerque.
Segundo ele, a preservação de igrejas e outros imóveis deste porte é considerada fundamental para manter viva a história, cultura e identidade da cidade. Os bens, já catalogados pela gestão municipal, representam momentos históricos importantes e são símbolos de tradições, valores e práticas em diferentes épocas.
A conservação desses patrimônios também tem um impacto positivo na economia local, por meio do turismo, e promove a sustentabilidade, ao evitar a necessidade de novas construções, além de garantir a memória local.
“O IPHAN tem a missão de proteger e preservar o patrimônio cultural brasileiro, e essa ação conjunta e provocada pelo Iphan à Prefeitura de Olinda reforça nosso compromisso com a conservação dos bens tombados da cidade. Iniciamos esse trabalho pela Igreja de Nossa Senhora do Monte, um importante monumento histórico, e seguiremos com as vistorias nos demais imóveis tombados nos próximos dias”, acrescentou a chefe do escritório técnico de Olinda do Iphan, Elaine Ferrari.
“Nosso objetivo é diagnosticar o estado de conservação dessas edificações e orientar seus proprietários sobre as melhores práticas de preservação. A proteção do patrimônio é uma responsabilidade coletiva, e iniciativas como essa são fundamentais para garantir que essas riquezas culturais sejam mantidas para as futuras gerações”, concluiu a representante do Iphan.
Redação com assessoria Foto: divulgação
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