Estudo: No Brasil, golpes por pix podem chegar a R$ 11 bilhões até 2028
Especialista reforça dicas para se proteger dos golpes por pix
De acordo com o relatório realizado pela ACI Worldwide, empresa especializada em serviços de tecnologia com meios de pagamento, foi projetado que golpes por Pix no Brasil podem chegar a R$ 11 bilhões até 2028. O estudo ainda destaca os meios mais comuns em que os golpes acontecem no Brasil, os quais são: compras online, ao tentar fazer algum tipo de investimento e ao realizar um pagamento antecipado.
Em 2024, 5 milhões de crimes digitais ocorreram no Brasil, o que gerou um aumento de 45%, se comparado com o ano de 2023, segundo o levantamento realizado pela Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP).
A vítima, muitas vezes por pressa ou confiança, acaba fornecendo informações importantes ou realizando transações sem a devida cautela, explica a advogada especialista em Direito do Consumidor e Direito Digital, atuante no Escritório Martorelli Advogados, Danielle Alcântara. Ela ainda elenca algumas ações a serem postas em prática antes de fazer qualquer tipo de transação bancária. “Desconfie de pedidos urgentes, nunca compartilhe dados pessoais ou bancários, ative a autenticação de dois fatores e verifique a autenticidade dos links”, recomenda.
Para além da maior atenção por parte dos clientes, as instituições bancárias também precisam, e muitas já fazem, promover ainda mais investimentos em segurança e educação financeira, por meio de campanhas para conscientizar os clientes sobre os riscos e as possibilidades de golpes mais corriqueiros, agilizar o atendimento em caso de fraudes e sempre firmar parcerias com órgãos de segurança, explica Danielle.
“As instituições financeiras têm um papel fundamental na prevenção de fraudes. Elas devem sempre investir em medidas para se proteger, bem como ajudar na proteção dos clientes contra esses diversos e muitos tipos de golpes”, conclui.
Saiba os tipos mais comuns de golpes realizados por meio do Pix atualmente. Fique atento!
1º Clonagem de WhatsApp: Onde os agentes do golpe conseguem acessar seu app de conversas e se passam pela vítima, solicitando dinheiro de seus contatos.
2º lugar: Falsa central de atendimento: Disfarçados de funcionários de bancos, os golpistas induzem a vítima a realizar transferências.
3º Robô do Pix: Através de mensagens automáticas enviadas aos contatos pessoais cadastrados em instituições financeiras, solicitam dados pessoais e bancários para utilização na aplicação do golpe.
4º Pix falso: Códigos QR adulterados direcionam o dinheiro para contas fraudulentas.
5º Golpe do Pix errado: Nesse caso, a vítima é induzida a devolver um valor que não recebeu.
Redação com assessoria Foto: divulgação
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