Frans Post: O valioso acervo do InstitutoRB segue em mostra no Farol Santander, em São Paulo

Fica até até dia 24 de setembro , no Farol Santander, em São Paulo, a exposição – Frans Post: o primeiro olhar, numa parceria daquele espaço com o Instituto Ricardo Brennnad. Trata-se da maior exposição imersiva da obra de Frans Post, primeiro paisagista das Américas. O artista holandês esteve no Brasil entre 1637 e 1644. A mostra conta com curadoria de Hugo Coelho Vieira, Nara Galvão e Leonardo Dantas Silva. A exposição exibe de forma imersiva a maior coleção do mundo de quadros de Frans Post, que pertence ao acervo do Instituto Ricardo Brennand. Além disso, conta com um exemplar físico e original do livro Barleus (1647), que conta a história do Brasil sob o governo de Maurício de Nassau e contém diversas gravuras feitas por Frans Post. “É com grande alegria que o Farol Santander recebeu a exposição Frans Post: o primeiro olhar. Seu legado para o Brasil se deve a ser o primeiro artista a pintar panoramas da região Nordeste do país. Não existem registros anteriores, sendo, portanto, de fundamental importância seus trabalhos sobre a paisagem brasileira no século XVII.”; afirma Maitê Leite, Vice-Presidente Executiva Institucional do Santander Brasil.

A exposição propõe uma imersão na paisagem do Brasil holandês a partir da obra de Frans Post. O pintor, que chegou ao território brasileiro na comitiva de João Maurício de Nassau – Conde de Siegen, em 1637, viveu no país por sete anos e documentou cidades, vilas, povoações, costumes, fortes e a vida da sociedade açucareira, para ilustrar o relatório de atividades de Nassau em terras da América, escrito por Caspar van Baerle e publicado em 1647.Além da coleção original exposta por meio de uma estrutura de backlights, o visitante pode encontrar vídeos com depoimentos sobre as obras, proporcionando uma experiência completa e enriquecedora, como a Miniatura do navio Zutphen, executada em madeira e com detalhes em tecido, que pertence à coleção do Instituto Ricardo Brennand, após doação feita pela Coleção Santander Brasil. Vale, uma vez em São Paulo, conhecer esse acervo.