Miguel Coelho disse apoiar decisão da bancada da UB na Alepe de se afastar do Governo :“eles são autônomos”.

Dois dias depois de ter assumido a presidência do União Brasil em Pernambuco pregando a unidade partidária com respeito aos que pensam diferente, o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho disse esta manhã em entrevista ao programa Passando a Limpo na Rádio Jornal do Commércio que a bancada da legenda na Assembleia agiu corretamente ao tomar um posicionamento sobre a formação das comissões permanentes na casa sem sequer convidar para as discussões os deputados Socorro Pimentel e Romero Sales, que fazem parte da base da governadora Raquel Lyra.

“Quem tem maioria vence e eles formaram maioria” – disse Miguel – referindo-se ao fato de que a maioria se sobrepõe à minoria mesmo deixando-a de lado na hora das discussões. Essa maioria foi formada pelos deputados Antonio Coelho, Edson Vieira e Romero Albuquerque que está no Exterior e enviou seu voto pela Internet. Ele não deixou de dar uma alfinetada na deputada Socorro Pimentel, que é atual líder do Governo na Assembleia: “ela tomou uma posição pessoal e não ouviu o partido antes de aceitar a liderança” – argumentou.

Na entrevista ele voltou a dizer que é candidato a Senador em 2026 mas, indagado se estaria no palanque de João Campos ou de Raquel Lyra, explicou que ainda é cedo para tomar uma decisão desta natureza. Sobre o relacionamento com o deputado federal Mendonça Filho, que é vice-presidente estadual, afirmou que é “de união, de paz e amor”.

O ex-prefeito falou do Governo Raquel. Disse que é a favor da concessão da Compesa – “ fui o primeiro candidato em 2022 a falar sobre isso” – aprova o que está sendo feito nas estradas e no sistema penitenciário mas criticou a falta de ação no sistema de transportes – “o metrô está abandonado e não se tem notícia ações nesse sentido” – e da carga tributária pernambucana afirmando que é uma das mais altas do país.

Também citou a morosidade do Governo “ a governadora tem dois anos pela frente, dinheiro em caixa mas se não for aplicado no tempo certo, o tempo passa e não se vê as soluções”.

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