Marília e Anderson, pela ausência, e Danilo, por ser PSB, são alvos de Debate na Guararapes

Os candidatos Marília Arraes e Anderson Ferreira, que se ausentaram do debate na TV Guararapes na noite desta segunda-feira sofreram os mais duros ataques até agora pela ausência nas discussões sobre o estado. Todos os demais candidatos os acusaram de não respeitar a democracia. Outro alvo, embora presente, foi o candidato do PSB Danilo Cabral que disputa com Raquel, Miguel e Anderson uma vaga no segundo turno na eleição de domingo.

Mas, se nos debates anteriores, onde sempre foi alvo, Danilo se manteve mais tranquilo desta vez, rebateu a altura todos os ataques e fez cobranças políticas e pessoais aos demais concorrentes. Na véspera do primeiro turno, os principais candidatos cuidaram de mostrar suas qualidades políticas e pessoais e pedir o voto do eleitor. Raquel o tempo todo lembrou que Pernambuco precisa de uma governadora “ não pelo sobrenome mas pela capacidade de trabalho e de transformação”.

Miguel Coelho, além de explicitar com detalhes suas propostas, lembrou que transformou Petrolina no melhor município do Nordeste para se viver, que resolveu os gargalos do transporte público, da saúde, da educação e da falta de creches e promoveu a geração de empregos. Danilo citou todos os cargos que ocupou e se mostrou disposto a trabalhar dia e noite pelo estado.

Miguel e Raquel também sob ataques

Na hora da diferenciação entre eles, Danilo foi o mais prejudicado pois o tempo inteiro foi comparado a Paulo Câmara. Mas fustigou Miguel dizendo que ele recebeu recursos de campanha de um empresário que foi acusado de trabalho escravo. Miguel disse que recebe com tranquilidade recursos privados e rebateu falando nos respiradores de porco da Prefeitura do Recife na pandemia e do envolvimento da Casa Militar do governador no desvio de recursos das enchentes na Mata Sul.

O mesmo Miguel cutucou Raquel durante uma pergunta sobre transporte público. Disse que ela devia se sentir prejudicada de debater o tema pois sua família é dona de uma empresa de ônibus. Raquel explicou que a empresa foi fundada por seu avô e cobrou de Miguel explicação para uma busca e apreensão feita nos gabinetes do seu pai senador e seu irmão deputado federal. No direito de resposta o ex-prefeito de Petrolina respondeu que nada foi provado contra os dois parentes.

Redação com assessoria – Foto: Divulgação

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