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João Paulo denuncia que Eletrobrás demitiu 100 pessoas com deficiência e cobra justiça na Alepe

Com as galerias da Assembleia ocupadas por funcionários da antiga Chesf que desapareceu após privatização da Eletrobrás, o deputado estadual João Paulo Silva, do PT, denunciou na tribuna da Alepe esta quarta-feira que a Eletrobrás demitiu no dia 30 de maio  100 pessoas com deficiência que trabalhavam na empresa em vários estados brasileiros. ”Essas demissões – afirmou – além de injustas violam o princípio  da  inclusão social e afrontam os direitos conquistados com muita luta por pessoas historicamente vulnerabilizadas”.

Ele adiantou que no computo geral a Eletrobrás já demitiu 3.600 trabalhadores concursados, sem justa causa, muitos deles pernambucanos – a Chesf foi incorporada pela Eletrobrás-  e defendeu que o Senado ponha para andar o Projeto de Lei 1791/2019, aprovado na Câmara dos Deputados. Explicou que o projeto “tem o objetivo claro de garantir o aproveitamento desses trabalhadores concursados em cargos vagos da administração pública indireta, sem criação de novas vagas e dentro da legalidade já reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal.

O deputado disse que “essa não é uma medida inédita. Já foi adotada, por exemplo, nos processos de reestruturação da RFFSA, Infraero e CEDAE. Trata-se de uma saída racional, justa e eficiente – um reparo necessário, diante da violação dos direitos humanos que estamos presenciando”. Ele  falou que está marcando um encontro dos urbanitários atingidos com o senador Humberto Costa que se dispõe a , no Senado, lutar pela designação de um relator do Projeto de Lei 1791/2019 o mais breve possível.

Redação Blogdellas Foto: divulgação

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