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“Ipojuca não precisa de um novo empréstimo e sim de gestão eficiente”, afirma presidente da Câmara

Na última semana, a Câmara Municipal do Ipojuca votou e rejeitou um projeto de lei proposto pelo poder executivo que buscava autorização para contrair um novo empréstimo no valor de R$ 100 milhões junto à Caixa Econômica Federal (CEF), por meio do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (FINISA).

Na avaliação do presidente da Casa Legislativa, vereador Deoclécio Lira (PT), o município não necessita de um novo empréstimo, mas sim, de uma gestão eficiente. “Ipojuca é uma cidade rica, mas a sua arrecadação, a terceira maior do Estado, não reflete em qualidade de vida para a população. Em 2020, ano eleitoral, a atual gestão pegou R$ 90 milhões emprestados junto ao Governo Federal. Agora, no último ano do seu mandato, a prefeita queria solicitar um novo empréstimo, levando a cidade a um endividamento histórico e um débito a ser gerido pela futura gestão. O que falta é eficiência na aplicação dos recursos públicos.”

Apesar de 9 dos 13 vereadores se declararem governistas, o projeto de lei 001/2024 foi rejeitado com placar de 4 votos pela aprovação e igual número de votos pela rejeição. Entre eles, estava o próprio Deoclécio. Cinco vereadores não compareceram à sessão, o que inviabilizou o quórum necessário para a aprovação da matéria, de acordo com o regimento interno da Casa.

Deoclécio lembrou que a Prefeitura do Ipojuca fechou 2023 com uma receita de R$ 1,532 bilhão, valor acima do previsto para o ano, que era de R$ 1,321 bilhão. Um superávit de quase 16%, representando a maior arrecadação da história do município. “Não há necessidade de pegar dinheiro emprestado com uma alegação que precisa para fazer obras, pois dinheiro tem”, finalizou.

Redacão com assessoria – Foto: Divulgação

E-mail: redacao@blogdellas.com.br

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