INSS esclarece que é falso que comprovante de votação vale como prova de vida

Recentemente, tem circulado nas redes sociais um aviso falso afirmando que aposentados que forem às urnas durante as eleições poderão utilizar o voto como prova de vida junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).  A informação é falsa pois, segundo o INSS, o cruzamento de dados como forma de comprovação de vida foi previsto pela portaria de 2022, mas está sendo implementado de maneira gradual, com a integração de outras bases de dados governamentais.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, destacou que os aposentados e pensionistas não precisam se preocupar com a suspensão de benefícios devido à falta de prova de vida até o final de 2024. “Cabe ao INSS comprovar que o beneficiário está vivo, cruzando dados biométricos e informações de outros órgãos públicos federais,” afirmou Stefanutto, reforçando que o foco atual da instituição é reduzir a fila de 2,4 milhões de requerimentos pendentes, ao invés de priorizar o desenvolvimento dessa tecnologia.

A Portaria publicada em março de 2024 estabeleceu que, até 31 de dezembro deste ano, a ausência de prova de vida não resultará no bloqueio ou suspensão de benefícios. Além disso, a contagem de 10 meses para a comprovação agora começa a partir da última atualização do benefício, e não mais da data de aniversário do segurado. Dessa forma, não há motivo para pânico.

O INSS também destacou que, além de dados biométricos obtidos em instituições financeiras e pelo aplicativo Meu INSS, o Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc), que comunica óbitos registrados em cartórios, é utilizado para atualizar as informações de beneficiários falecidos.

Portanto, a votação nas eleições não serve como prova de vida, e a orientação oficial é que os aposentados e pensionistas aguardem as novas diretrizes, sem necessidade de correria aos bancos ou outras instituições para regularizar a situação.

Redação com assessoria Foto: divulgação

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