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Hospital das Clinicas terá ambulatório para tratar transtornos alimentares em outubro

 

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco-UFPE  passará a contar em outubro com um ambulatório de extensão para tratar pessoas com transtornos alimentares ou com comportamento de risco para TA. A unidade vai atuar na prevenção do problema e contará com nutricionistas, psicólogos e psiquiatras.O laboratório funcionará nas sextas-feiras, das 14h às 17h, na área de saúde mental, no segundo piso.

O acesso ao ambulatório será por meio de encaminhamento interno (para pacientes do próprio HC) realizado por profissionais dos ambulatórios de Clínica Médica, Cirúrgica/Bariátrica, Endocrinologia, Psicologia, Psiquiatria e Nutrição, entre outros; ou por encaminhamento externo da coordenação do Grupo de Pesquisa e Extensão “Alimenteamente” e do Projeto de Extensão “Saúde não se pesa: uma experiência extensionista do Alimenteamente”, criados em 2020.

A iniciativa é mais uma parceria com o Centro Acadêmico da Vitória (CAV) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e agregará boas práticas e união de conhecimentos nos eixos do ensino, da formação profissional e da assistência aos pacientes do HC, que é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Transtornos alimentares são caracterizados por algum distúrbio no comportamento relacionado à alimentação, que resulta no consumo alterado de quantidade e qualidade dos alimentos, comprometendo a saúde física e mental da pessoa. Alguns desses transtornos mais conhecidos são a anorexia nervosa, a bulimia e a compulsão alimentar. Os fatores de risco para o desenvolvimento de algum transtorno alimentar têm forte ligação com o aspecto emocional, como, por exemplo, a baixa autoestima, a insatisfação com o corpo e preocupações exageradas com o peso e com a aparência, entre outros.

“Os transtornos alimentares se configuram hoje como uma grande preocupação de saúde coletiva. O HC protagonizar um espaço de formação em conjunto com o CAV-UFPE propondo esse cuidado associado à formação de profissionais e à assistência das pessoas que estão em sofrimento em função de transtornos alimentares é de grande valia para a nossa instituição e para a formação de futuros profissionais”, destaca a chefe da Unidade de Saúde Mental do HC, Suzana Livadias.

A professora de Nutrição do CAV-UFPE e coordenadora do projeto de extensão, Cybelle Rolim, salienta que a iniciativa busca contribuir para a melhoria da saúde dos indivíduos com comportamentos alimentares disfuncionais e com TA e destaca a importância do planejamento de intervenções precoces específicas.

“O comer transtornado e os transtornos alimentares (TA) podem ocasionar sérias agressões à saúde. Por isso, a identificação de comportamentos de riscos é uma necessidade urgente, sendo o cuidado para o aconselhamento nutricional uma ferramenta importante como estratégia de educação e cuidado em saúde, que pode fornecer subsídios para que os indivíduos avaliem a sua relação com o corpo e com a comida, sensibilizando-os para o autoconhecimento, a autoaceitação, a autonomia e o autocuidado”, explica Cybelle Rolim.

Redação com assessoria Foto: divulgação

e-mail:redacao@blopgdellas.com.br

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