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Golpe do falso e-mail de instituição bancária: saiba como se proteger

Cada vez mais brasileiros estão buscando proteção para não cair em golpes digitais, contudo, o grande problema é que a astúcia de hackers também aumenta, e com isso, o surgimento de novas modalidades de golpes. Isso tem levado muitos indivíduos a caírem em fraudes digitais, é o que mostra a pesquisa realizada pelo instituto SAS, que  revelou que 8 em cada 10 pessoas já sofreram com algum golpe virtual. O levantamento foi feito com 13 mil pessoas. Sites idênticos, promoções fraudulentas, envio de notificações falsas pelo WhatsApp, pix errado, roubos de dados bancários, os tipos são os mais diversos.

Um dos golpes  em alta chega pelo e-mail, disfarçado com o nome de uma instituição bancária. O golpista cria um e-mail e o mascara como se fosse “confiável” e do banco. Dentro do correio eletrônico pode conter as mais diversas simulações de comunicações oficiais e pedidos. Dentre as recorrentes, estão a notificação de problemas na conta, atualizações de dados e o uso indevido do cartão informando que a operação foi bloqueada e que o dono precisará realizar o desbloqueio por meio dos dados falsos informados, o que aumenta ainda mais a credibilidade do receptor.

“O usuário recebe um e-mail informando que precisa realizar uma atualização dos dados cadastrais em alguma instituição bancária e solicita que ele preencha um formulário, que na maioria das vezes tem a cara do Banco, com os dados pessoais como nome, CPF, data de nascimento, conta e senha. Com os dados em mãos, o hacker entra na conta bancária do usuário e realiza compras e transferências bancárias para empresas e pessoas aleatórias, que podem estar ou não envolvidas no golpe”, explica o professor das Escolas de Engenharia e Tecnologia do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Sidney Cunha.

“Normalmente, o e-mail é um spam tipo trojan, que tem como característica principal a coleta de dados através do uso da engenharia social. Esta técnica de aquisição de dados é muito usada por hackers para induzir o usuário a ajudá-los na aquisição de informações que são de pertencimento do usuário, como números de contas e suas respectivas senhas”, explica o especialista.

Ele ainda informa que as contas de correios eletrônicos podem ser obtidas pelos hackers por meio de listas vendidas na internet. “O golpista descobre o e-mail da pessoa através das listas de e-mails vendidas na internet, contas nas redes sociais que ficam abertas expondo os dados dos usuários. Outra forma é a utilização de contatos telefônicos, onde o hacker se faz passar por um atendente da instituição financeira e consegue coletar esses dados do usuário. Nesses casos, o alvo principal são pessoas idosas e que não têm muita afinidade com a área de tecnologia”, alerta.

Logo, para não cair nesse tipo de golpe é importante e necessário adotar algumas práticas de segurança. “Nunca fornecer dados pessoais a pessoas estranhas. Não deixe sua rede social aberta com seus dados expostos. Não responda a e-mails que solicitem tais dados por qualquer meio. Parta do pressuposto que todo e-mail de instituição bancária é fake e entre em contato com seu gerente através do telefone oficial da instituição. Não passe dados pessoais por telefone, mesmo que julgue que não tem importância. Não informe seus dados nas redes sociais em conversas com pessoas que você não conhece pessoalmente”, conclui Sidney.

Redação com assessoria  Foto: divulgação

e-mail:redacao@bogdellas.com.br

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