Raquel vai investir no carnaval de Olinda mas já quer ter agendas com Mirella antes da posse
A governadora Raquel Lyra já marcou reunião de um grupo de trabalho de sua equipe com a prefeita eleita de Olinda, Mirella Almeida. Com muitos investimentos na cidade envolvendo o Canal do Fragoso, um plano de recuperação urbanística na comunidade de Peixinhos, a revitalização da PE-15 que deve ficar pronta em 2025 e a solução para os prédios-caixão, encaminhada pela governadora junto ao presidente Lula, Raquel deseja dar ainda maior dimensão ao que já está fazendo com a colaboração direta da prefeita. Tida como responsável pela vitória de Mirella no segundo turno, a governadora deseja, segundo apurou este blog, ajudá-la no que for possível.
Essa participação mais ativa já deve acontecer durante o carnaval. Raquel, desde o início de sua gestão, pensa em abrir o carnaval de Pernambuco na cidade patrimônio que tem cultura pujante e chama atenção do país. A Prefeitura de Olinda, por outro lado, tem enormes dificuldades de investir na festa que atrai milhões de foliões até mesmo antes do carnaval. Em 2025, como o carnaval é no começo de março, é provável que a partir da segunda quinzena de janeiro já haja frevo nas ladeiras olindenses, o que acaba demandando mais os serviços urbanos.
O fato da governadora ter chamado Mirella esta quinta-feira ao Palácio é mais um sinal de que está com pressa para começar a atuar. Além de uma linha direta o Palácio do Campo das Princesas a nova prefeita está se preparando para trabalhar na área social também com as Igrejas, aproveitando que Olinda, além de ter forte presença de evangélicos é um berço para os católicos pernambucanos e abriga importantes Igrejas seculares, de enorme atração turística e precisando do apoio do estado para garantir sua recuperação. Há poucos dias, por sinal, a governadora assinou o termo de compromisso com a recuperação do Mosteiro de São Bento.
Sem federação
O deputado federal Augusto Coutinho negou esta sexta-feira que esteja certa a formação de uma Federação entre o União Brasil, Republicanos e PP, como declarou o presidente do União Brasil, Antonio Rueda. Augusto afirmou ser complicado juntar legendas de tão grande dimensão diante da necessidade de se compor nos 27 estados da federação. De vez em quando se fala em nova federação juntando os mais diversos partidos. Nunca é demais lembrar que até mesmo federações menores e com base na ideologia como a que juntou PT, PV e PCdoB tem produzido enormes dores de cabeça.
PSOL e Rede
A saída da deputada estadual Dani Portela do PSOL para o PT é um sintoma do quão complicado é trabalhar com Federações. Dani conseguiu apoio do PSOL para resistir á candidatura a prefeito do Recife do deputado federal Túlio Gadelha, da Rede. Para isso precisou se compor com tendências do PSOL com as quais não se alinhava e que acabaram por afastar do diretório estadual do partido o seu grupo político, inviabilizando sua permanência. Por outro lado, Túlio acabou prejudicado no seu desejo de se candidatar.
Que fim vai levar a Federação Rede/PSOL após a saída de Dani Portela?
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