Projeto aprovado na Alepe garante 26,77% de reajuste para soldados e 19,30% para cabos

 

Vaias e apupos das galerias impediram que esta terça-feira, na votação do projeto de extinção das faixas salariais da PM e Bombeiros, o deputado Antonio Moraes fosse ouvido quando anunciou ao microfone que os soldados vão ter um reajuste nos seus salários de 26,77% entre junho de 2024 e junho de 2026 – quando será encerrada a extinção total das faixas- e os cabos de 19,30%. Isso significa que em junho de 2026, um soldado ganhará no mínimo R$ 5.617,29 (hoje ganha R$ 3.419,88) e o cabo R$ 6.193,29. Esses mesmos valores serão pagos aos militares reformados ou que integram a reservista remunerada das duas instituições.

Ontem, longe do tumulto do dia anterior, Antonio Moraes, que é presidente da Comissão de Justiça da Assembléia, mostrou a este blog as contas que fez baseado nos números que recebeu da Secretaria da Administração do Estado e acusou alguns deputados de oposição de “má fé”, acrescentando: “eles venderam para a tropa a imagem de que a governadora ia dar um aumento de menos de 10% nos três anos citados e na hora que fomos falar não nos deixaram ser ouvido”.

O mesmo levantamento apresentado por Moraes, que é delegado aposentado, revela que o aumento para os soldados agora em junho será de 6,01%, em 2025, de 6,52%, e em 2026 de 12,26%. “Além disso – observa o deputado – na medida em que os reajustes são aplicados a cada ano sobre os valores dos anos anteriores, o percentual será bem maior”. Na verdade, foi tão tumultuada a discussão sobre as faixas salariais que esses números teriam que ter sido apresentados no início da análise do projeto  governamental  mas nem os deputados da base do Governo tiveram acesso aos mesmos no momento oportuno.
  
João Paulo na Tribuna

O deputado estadual João Paulo Silva, do PT, foi à tribuna da Alepe esta quarta-feira reclamar providências da casa contra parlamentares que têm se excedido nos ataques a colegas usando, inclusive, palavras de baixo calão. João Paulo tem nas comissões da casa fiscalizado o cumprimento do Regimento Interno da Assembléia e a garantia da ética parlamentar. Ele não falou mas o principal alvo foi o deputado Abimael Santos, do PL, que atacou o próprio João Paulo, Lula e o PT, usando palavrões na discussão em plenário do projeto da faixas salariais da PM e Bombeiros.
 
Marília cala sobre Serra Talhada

A ex-deputada federal Marília Arraes, presidente estadual do partido Solidariedade, ainda não definiu o caminho da legenda em Serra Talhada onde o deputado estadual Luciano Duque, filiado ao partido e ex-prefeito, é pré-candidato a prefeito contra a atual prefeita Márcia Conrado.

TRF manda R$1 milhão para os gaúchos

O Tribunal Regional Federal, com sede no Recife, remeteu esta terça-feira R$ 1 milhão para ajudar as vítimas da tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Os recursos saíram dos valores pagos por pessoas condenadas em processos judiciais ou que fizeram acordo em ações criminais.

Frota complementar de Jaboatão renovada

O município de Jaboatão conseguiu R$214,7 milhões do Novo PAC. O prefeito Mano Medeiros, que foi a Brasília para garantir, oficialmente, os recursos, disse que eles serão empregados na renovação da frota do Sistema Complementar de Transportes, contenção de encostas, urbanização e regularização fundiária.

Economia Solidária

O deputado estadual Doriel Barros (PT) assumiu a coordenação da Frente Parlamentar em defesa da Economia Solidária. Segundo ele o principal objetivo da Frente da qual fazem parte diversos outros parlamentares é “a potencialização  e o fortalecimento de iniciativas voltadas para a Economia Solidária no Estado.” A Frente está constituída além de Doriel que a propôs, pelos deputados João Paulo, Rosa Amorim, Dani Portela, Luciano Duque e Diogo Moraes.

O que levou o deputado estadual Jarbas Filho (MDB), tão assíduo na Assembléia, a faltar à votação dos projeto das faixas salariais da PM e Bombeiros?

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