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Gasto com presente no Dia das Mães cresce 15% em dois anos, revela Fecomércio-PE

Ainda segundo levantamento, o tíquete médio foi estimado em R$196 para presentes e R$192 para consumo em restaurantes.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) em parceria com o Sebrae/PE realizou a sondagem de opinião para o Dia das Mães em 2025. Na pesquisa foi apontado que 73,1% dos consumidores pernambucanos pretendem comemorar o Dia das Mães em 2025. Dos 26,9% que não celebrarão, predominam menções a preços elevados, alto nível de endividamento e incertezas sobre a condição financeira nos próximos meses. A compra de presentes lidera as formas de homenagem (63,6%), seguida por celebrações em casa (45,9%), refeições em restaurantes (21,6%) e viagens ou passeios (19,0%). Quase 60% dos consumidores deixam para adquirir o presente na mesma semana do Dia das Mães, enquanto 23,5% antecipam-se em até duas semanas.

Em termos de gastos, o valor médio estimado por presente é de R$196, e o gasto médio em restaurantes chega a R$192. O comércio tradicional concentra 47,9% das escolhas, seguido por shopping centers (42,6%) e pelo comércio eletrônico (13,4%). Para pagamento, predominam cartão de crédito (58,6%), Pix (30,0%), cartão de débito (12,0%) e dinheiro em espécie (10,1%). Roupas e acessórios lideram as preferências (35,1%), seguidos por perfumes e cosméticos (26,9%), calçados (17,6%), bolsas e carteiras (10,9%), joias e bijuterias (10,9%) e eletrodomésticos (6,7%).

Na sondagem empresarial, 15,2% dos varejistas e 21,3% dos serviços de alimentação pretendem contratar pessoal para o período. As estratégias de estímulo às vendas incluem impulsionamento em redes sociais (53,4%), decoração temática de lojas (47,3%), incentivos aos colaboradores (37,5%) e publicidade de rua (30,1%). Para o comércio tradicional, a projeção de crescimento das vendas é 21,9%, alcançando 24,9% em estabelecimentos de shopping; nos serviços de alimentação, a expectativa é de expansão de 18,4%, chegando a 23,0% em shoppings.

Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco, Bernardo Peixoto, o avanço do emprego formal em Pernambuco favoreceu a recuperação da renda e sustenta o consumo. “A formalização do emprego eleva o poder de compra e reforça a intenção de celebrar o Dia das Mães. No entanto, é preciso ampliar opções de crédito com juros mais baixos para não comprometer o orçamento das famílias, uma das preocupações daqueles que apontaram não celebrar essa data tão importante”, destacou.

O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, explicou o aumento do ticket médio de compras referente à data comemorativa durante este ano. “O valor médio gasto com presentes saltou de R$170 em 2023 para R$196 em 2025, reflexo do maior poder de compra das famílias. A expansão da utilização do Pix, de 21,9% em 2023 para 30% em 2025, demonstra a preferência por meios de pagamento mais rápidos, seguros e com ótima liquidez aos empresários. Paralelamente, o recuo contínuo do endividamento e da inadimplência em Recife tem fortalecido o consumo a prazo, permitindo que o setor responda com mais confiança na data comemorativa mais importante do primeiro semestre”.

Sobre a pesquisa: 

A pesquisa de campo para a Sondagem do Dia das Mães 2025 teve como referência o período de 07 a 16 de abril, envolvendo um plano amostral de 1.000 consumidores e 500 empresas do comércio varejista e dos serviços de alimentação.

Como consumidores foram entrevistados homens e mulheres, faixas etárias a partir de 18 anos e classes de renda mensal domiciliar a partir de 1 salário-mínimo, nos principais pontos de fluxos comerciais nos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Abreu e Lima, Vitória de Santo Antão, Goiana, Caruaru, Garanhuns, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Petrolina, Salgueiro e Serra Talhada.

Para o público empresarial, foram consultados empresários e gestores nas atividades do varejo restrito (hipermercados e supermercados, vestuário, calçados, bolsas, artigos de cama, mesa e banho, móveis e eletrodomésticos, farmácias, perfumarias e cosméticos, livrarias e papelarias, informática e comunicação e outros artigos de uso pessoal e doméstico, incluindo lojas de departamento) e dos serviços de alimentação (restaurantes, bares e lanchonetes), considerando ainda os tipos de empreendimento, se localizado em endereços de comércio tradicional ou espaços de shopping centers.

Redação com assessoria Foto: arquivo

e-mail: redacao@blogdellas.com.br

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