Funase apresentará cartilha “Trans+Respeito” em Simpósio Nacional em Socieducação

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) vai marcar presença no IV Simpósio Nacional em Socioeducação, que será realizado na Universidade de Brasília (UnB) entre os dias 21 e 23 de fevereiro. O evento, que tem como tema “Antirracismo, Direitos Humanos e Cenários de Resistência”, busca aprimorar as práticas de socioeducação no país, promovendo o compartilhamento de conhecimentos entre gestores, servidores, socioeducandos e egressos do sistema socioeducativo.

Dentre as várias instituições socioeducativas em todo o país, a Funase destacou-se ao ter três projetos aprovados para serem apresentados durante o simpósio nacional. Estes projetos, desenvolvidos em colaboração entre servidores e socioeducandos. O primeiro projeto a ser destacado é a cartilha “Trans+Respeito”, elaborada pelo Eixo Cultura de Paz, Justiça Restaurativa e Pluralidades e pela Assessoria de Comunicação da Funase.

Sob o título “O papel da Justiça Restaurativa na promoção da pluralidade de corpos”, a cartilha foca na existência e resistência de pessoas trans que são agentes públicos e socioeducandos na Funase, destacando as ações promovidas pela fundação para apoiar e acompanhar essas pessoas. Para a coordenadora do Eixo e uma das organizadoras da cartilha Trans+Respeito, Marcela Mariz, a realização deste projeto promove “uma sensação de responsabilidade enorme, junto ao anseio de compartilhar o que estamos fazendo aqui em Pernambuco”.

Além da cartilha será apresentado também,“O Mundão: jornal dos adolescentes e jovens no cumprimento da Medida Socioeducativa de Internação”, de autoria de Laura Lustosa, assistente social do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Caruaru. O último trabalho selecionado para o IV Simpósio Nacional em Socioeducação também é de autoria de Laura Lustosa. Sob o título “O direito à visita íntima na Medida Socioeducativa”, a assistente social evidencia a importância da manutenção dos vínculos construídos previamente à internação, por meio do direito a visitas esporádicas e individualizadas de caráter particular na unidade socioeducativa.

Redação com assessoria – Foto: Divulgação

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