Notícias

Ferro diz que não vai a reunião de consenso e que PT “abdicou de seu papel político e se contenta em ser sócio menor do PSB”.

Entre outras coisas, ele cita que legenda busca hegemonia para “garantir a submissão do PT a coronéis digitais e similiares”

Um dos seis candidatos a presidente estadual do PT, o ex-deputado federal Fernando Ferro afirmou a este blog que foi convidado para reunião com outros candidatos que buscam um consenso mas não estará presente, salientando que manterá seu nome na disputa : “nossa candidatura é fruto da condução do PT no estado, que abdicou de seu papel político e se contenta em ser sócio menor, bem menor, do PSB”. E adiantou: “não entendo nem aceito essa submissão de colocar o PT no balaio do PSB e de quem quer que seja, a um ano das eleições. Não é inteligente nem eleitoralmente consequente. Irei participar do processo eleitoral para discutir procedimentos que garantam uma eleição livre de pressões externas de “aliados”, que, segundo se comenta já interferiram em filiações para o PED com o objetivo de garantir essa hegemonia de submissão do PT a interesses de coronéis digitais e similares”.

Para ele, a corrente majoritária do partido ( se refere à CNB, liderada pelo senador Humberto Costa) indicar três candidatos à eleição interna marcada para 06 de julho “revela o grau de falta de comando da direção estadual. Parece que criaram à semelhança desses tempos de delírios digitais, as candidaturas Reborn”. Ele cita a desistência da candidata Prazeres Barros como produto de tudo isso: “chegamos ao inusitado de uma das candidaturas ganhar um pequeno cargo na Prefeitura e desistir. Parece que alguns colocam os nomes para conseguir vantagens pessoais ou criando dificuldades para ganhar facilidades”.

Processo “humilhante de indicação do vice”             

 – Há um descontentamento latente e visível de filiados históricos do PT. Tenho recebido mensagens de incentivo pela nossa candidatura que defende construir um caminho de protagonismo e soberania do partido na condução do seu destino. Nossas derrotas eleitorais, nossa ausência nas disputas recentes nos fez perdemos vagas de vereadores e vermos nossa votação de legenda praticamente evaporar.”

 Ele adianta que não é contra politicas de aliança “porém, quem não tem cartas, não joga. Por isso defendemos que o PT apresente uma proposta de programa para governar Pernambuco e ponha nomes na disputa. Não podemos repetir o processo humilhante e despolitizado que tivemos em apresentar proposta para ser vice na chapa para prefeito do Recife e de receber um solene e humilhante não” (refere-se à vice do prefeito João Campos no ano passado quando o PT indicou o médico Mozart Sales que não aceito pelo PSB). Segundo Ferro, o processo da vice “expôs duas lideranças do PT a um patético papel na cena política. Podemos até fazer alianças mas só devemos fazer com altivez e participando do ambiente de disputa”- concluiu.

Redação Blogdellas Foto: divulgação

e-mail: redacao@blogdellas.com.br/terezinhanunescosta@gmail.com

Compartilhar

3 Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *