Exclusivo: Deputado Eduardo da Fonte comandará Federação PP/União Brasil em Pernambuco
O deputado federal Eduardo da Fonte será o presidente em Pernambuco da Federação do PP/União Brasil a ser oficializada nos próximos dias. O PP terá sob seu comando 9 estados, o União Brasil terá outros 9 e os 9 restantes vão depender de um acordo entre as direções nacionais das duas legendas. Este blog teve acesso, através de um deputado federal do Progressistas da Bahia, à relação dos estados (no final da matéria) que cada partido comandará assim que for formado o colegiado que, obrigatoriamente, estará junto na eleição de 2026.
Com a Federação os Antônios da Assembleia , Moraes e Coelho, estarão no mesmo bloco
O PP vai comandar o Acre, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. O União Brasil vai estar à frente da Federação no Ceará, Goiás, Amazonas, Bahia, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte e Rondônia. Os estados que vão ter suas direções definidas através de entendimento entre os dois partidos são: Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Os comandos estaduais foram escolhidos obedecendo a critérios previamente definidos. Ficou acertado que a legenda que teve maior número de votos para deputado federal em 2022 terá a presidência. Como acontece em outras federações caberá ao segundo partido assumir a vice. Em Pernambuco, como Eduardo da Fonte será o presidente, a vice deve ser garantida ao ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Em 2022, como este blog divulgou esta terça-feira, os deputados federais eleitos pelo PP em 22 – Eduardo da Fonte, Clarissa Tércio, Fernando Monteiro e Lula da Fonte – tiveram juntos 539.324 votos e os eleitos pelo União Brasil – Fernando Filho, Mendonça Filho e Luciano Bivar tiveram 305.752 votos.
Pelas normas das Federações partidárias os partidos são obrigados a atuar e disputar juntos as eleições durante quatro anos. Desta forma, o PP, que é hoje o partido mais forte da base da governadora Raquel Lyra deve permanecer neste caminho devendo o União Brasil se adequar à nova configuração de forças. De qualquer forma é cedo ainda para definir preto no branco como ficará a situação e se, na janela partidária de 2026, deputados insatisfeitos com a união das legendas vão migrar para outros partidos . Há um obstáculo nesse meio de campo: o Fundo Eleitoral da Federação que vai ser o maior do país . Ele chegará a mais de R$ 1 bilhão em 2026.
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