Escola inclusiva deve considerar experiência de vida, diz professora

 

A distinção entre escola regular e especial não existe para Teresa Mantoan. Professora, ela trabalha para sensibilizar a sociedade sobre a importância da construção de uma escola que inclua todos os alunos, com deficiências ou não. Em entrevista (Agência Brasil) ela diz como é possível pensar a educação inclusiva no país.”Sou professora desde 1961 e meu jeito de ensinar é próprio, não me alinho a métodos, didáticas específicas. Acredito que as pessoas tendem para o conhecimento porque todos nós precisamos resolver problemas desde pequenos. O conhecimento é uma forma de a gente poder se ver cada vez melhor e criar avanços ao conhecimento de todos”. Segundo Mantoan, sua história de vida como uma aluna desinteressada na infância a motivou a buscar caminhos diferentes da metodologia de ensino convencional.”Eu tive essa ideia porque desde criança fui aluna nota zero. Nunca tive bom aproveitamento, como diziam, porque não via utilidade naquilo que era ensinado. Quando perguntava alguma coisa em que tinha interesse era podada. Em matemática, língua portuguesa, história, os professores diziam: ‘olha, você precisa saber isso agora’, eu me sentia desprestigiada ,sem vontade de estudar o que já sabia. Como professora, fui a mesma coisa”, contou.Para Mantoan, a distância entre os conteúdos e o cotidiano dos alunos torna mais difícil o aprendizado das crianças. Segundo a professora, o sistema atual é baseado na simples reprodução de um modelo e impede a capacidade reflexiva do estudante.

“Quando me formei, em 1960, fui, no ano seguinte, trabalhar em uma escola seriada, e as crianças já precisavam ter habilidades e competências para cursar determinado ano ou disciplina. Mas isso não vale. O que vale é aquilo que as crianças já viveram de experiências, e elas querem saber mais do que está previsto nas atividades curriculares. Somos curiosos, mas deixamos de ser porque a escola nos impinge conhecimento que – a meu ver – destrói a capacidade de conhecer, de recriar o conhecimento”. Por lei, pelo PNE, o Brasil deve incluir todos os estudantes de 4 a 17 anos na escola. Os estudantes com necessidades especiais devem ser matriculados preferencialmente em classes comuns. O país deve garantir o sistema educacional inclusivo, salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. “O Brasil, pela Constituição Federal e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), é um país genuinamente inclusivo e, no entanto, a educação inclusiva não considerava tudo isso e mantinha certos alunos em escolas especiais e instituições especiais”, critica Mantoan. No início de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou decreto do ex-presidente Bolsonaro que incentivou, em 2020, a criação de classes especializadas em escolas regulares e escolas próprias para pessoas com deficiência. Na prática, o dispositivo abria caminho para a criação de escolas especiais para alunos com deficiência e aulas separadas, sem convivência com as outras crianças. A medida já havia sido suspensa pelo STF no mesmo ano, após questionamento da ação.”Temos uma clareza muito grande do que é inclusão. Inclusão é ‘estar com’, não é estar junto. Junto a gente pode estar em toda parte, mas ‘estar com’ significa compartilhar, colaborar, cooperar, principalmente conviver. A inclusão não é estar do lado, à frente do outro. É estar com o outro e isso é muito difícil nas escolas do jeito como o governo tem agido, a partir de toda essa discussão feita de 2010 até 2022. Os professores e as redes de ensino faziam interpretações, e ainda fazem, muito diferentes do texto da política”, disse.

Na avaliação da professora, ainda há um entendimento distorcido sobre o que é inclusão dentro da própria escola.”A inclusão implica mudança do modo como conceber, realizar e avaliar o ensino. Na concepção atual, a inclusão dos alunos da educação especial é complicada porque eles fogem do modelo [padrão]. Os pais das pessoas com deficiência se veem numa situação muito difícil, de fazer com que os professores tenham uma visão do filho deles como pessoas que não se encaixam em um modelo”, observou. “Os pais querem que os filhos sejam vistos como pessoas e não como ‘pessoas com deficiência’”. Teresa lidera o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença (Leped) da Unicamp, criado em 1996 para ampliar as pesquisas na educação inclusiva. Para ela , a formação atual ainda não capacita adequadamente docentes para uma educação de fato inclusiva. “A própria formação das universidades deixa muito a desejar, o pedagogo é malformado. Ao pedagogo se ensina a didática da matemática, da língua portuguesa, e isso não existe. Estamos em uma educação pós-moderna, o mundo é outro”, disse. “Ensinar não é simplesmente transmitir conteúdos, conhecimentos que não tenham gancho anterior na experiência da criança, que não tenham sentido para ela. Os conteúdos não funcionam como fim da aprendizagem. O conteúdo tem que ser um meio para que o aluno possa entender melhor o que o conteúdo quer dizer”, completou.

Autora do livro A escola que queremos para todos, Mantoan defende que a educação não seja apenas reprodução de conteúdos programáticos, dividindo alunos por conhecimentos decorados. “[A escola que defendo] é aquela em que professores e alunos vão experimentar o mundo a partir de conteúdos dos currículos, mas sem uma preocupação de que todos aprendam e tenham as mesmas capacidades de respostas e interesses. A escola difícil é essa [atual] que dribla para o que ela mesma quer, não o que é de interesse do aluno. Na prática, é fazer com que os professores e, principalmente, quem coordena as políticas educacionais entendam que estudar não é decorar conteúdo, ter as mesmas capacidades, pois elas variam entre as pessoas”.

 

 

RioMar com show do Maestro Forró e Orquestra da Bomba do Hemetério

 

 

A Semana do Consumidor RioMar acontece entre os desde essa última sexta, 10 e até quarta, 15 de março com oportunidades de compras e entretenimento. A oitava edição da campanha está recheada de produtos em segmentos como moda, decoração, tecnologia, beleza, gastronomia e muito mais, além de serviços. As compras podem ser feitas nas lojas físicas e também online, através do RioMar Recife SuperApp e do site (www.riomarrecife.com.br). Durante o período, o frete será gratuito. O RioMar Recife ainda vai presentear os clientes com um show de Maestro Forró e integrantes da Orquestra da Bomba do Hemetério no encerramento no dia 15 de março. O artista performático fará uma apresentação mostrando toda a sua irreverência e valorizando a cultura e a arte, com repertório que mescla o melhor do frevo com clássicos da MPB. O show para todas as idades será às 19h, na Praça de Alimentação, no Piso L3, com acesso gratuito. “O Dia do Consumidor RioMar traz oportunidades de compra em vários segmentos e o cliente decide como deseja comprar: se por meio de uma experiência presencial ou a distância via SuperApp, com conforto e entrega também a sua escolha. E dentro da programação ainda teremos espaço para valorização da cultura pernambucana, no dia 15 teremos show especial com o Maestro Forró e integrantes da Orquestra Banda do Hemetério com diversão para todas as idades. Consumo e entretenimento aliados nesta campanha”, afirma Denielly Halinski, gerente de Marketing do Shopping.

Compras online: Além das lojas presenciais, a Semana do Consumidor se estende para as compras online, através do RioMar Recife SuperApp ( para Android e iOS) e do site (riomarrecife.com.br). Para quem optar por esta modalidade, terá frete gratuito durante o período da campanha, independente da compra. Além disso, nas compras online, os clientes têm a possibilidade de comprar produtos de diversos segmentos e diferentes lojas em uma única compra e têm a praticidade de optar entre delivery ou retirada nos pontos de entrega do shopping. Entre as opções de conforto e comodidade oferecidas pelo RioMar Recife para quem opta por consumir nas lojas físicas do shopping, o Leva Compras é um serviço gratuito de conveniência que ajuda os clientes que compram em grande volume, em diversas lojas ou que desejam realizar um passeio ou resolver algo no shopping após as compras. ao realizar as compras, o cliente poderá escolher entre retirar de forma gratuita no ponto da entrada principal ou no Drive Thru ou optar pelo delivery, pagando o frete via SuperApp ou site RioMar Online. As lojas participantes no serviço estão sinalizadas e o cliente pode comprar em mais de uma loja e retirar as compras de uma só vez ou receber no conforto de casa.

 

 

UNIFG da Boa Vista com atendimentos gratuitos para a população

 

 

Atendimento gratuito de Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Assistência Jurídica Cível, Realização de Audiências Cíveis, Serviços Contábeis e Fiscais estão disponíveis para a população no UNIFG Comunidade, iniciativa do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), durante todo o ano. Eles acontecem de forma presencial, na própria Instituição, no campus Boa Vista, que fica localizado na Av. Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 155. Os atendimentos são realizados por professores, estagiários, supervisores e preceptores nos turnos da manhã, tarde e noite. Os atendimentos têm como público a população de baixa renda do município com renda mensal de até dois salários mínimos e os atendimentos ocorrem diariamente, de acordo com o agendamento realizado.Segundo a Coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas – NPJ e Câmara de Conciliação e Mediação conveniada ao TJPE, Mariana Canel, essa é uma oportunidade ímpar para que as pessoas da comunidade possam encontrar diversos serviços gratuitos e de qualidade, o que também contribui, incomensuravelmente, para a prática real dos estudantes da Instituição.

“O UNIFG Comunidade têm uma importância singular para o fomento da saúde e bem-estar de toda a comunidade ao redor do campus, uma vez que fornece atendimento gratuito de especialidades de saúde (psicologia, fisioterapia e nutrição), assim como auxilia na resolução de conflitos jurídicos, seja através de ajuizamento de ações ou através de realização de sessões de conciliação onde, acaso obtido acordo, remete-se para homologação pelo Poder Judiciário em virtude de convênio firmado com o Tribunal de Justiça. As pessoas resolvem conflitos sem sequer terem necessidade de se deslocarem ao fórum”, afirma.Para ter acesso aos serviços, os interessados precisam realizar agendamento prévio, das 10h às 13h e das 14h às 19h pelo telefone (81) 3461-5550.

 

 

Mulheres ganham semana jurídica na Nova Roma Caruaru

 

 

A Faculdade Nova Roma Caruaru, dentro das comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, realiza um ciclo de palestras na Semana Mulheres de Direito. Serão três dias de debate sobre as lutas e conquistas femininas com base em leis que inspiram e dão força a muitas delas. As palestras têm início às 19h e acontecerão na própria faculdade. O evento é aberto ao público. Amanhã (09), a convidada será Karinny Oliveira, sobrevivente da violência e fundadora do coletivo “Marias Também Tem Força”, vai abordar o tema O relato de uma sobrevivente da violência doméstica. A Faculdade Nova Roma Caruaru fica na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro de Indianópolis.

 

 

Torneio de futebol festeja aniversário de Olinda

 

 

A Secretaria de Esportes de Olinda promove um torneio de futebol como parte das comemorações do aniversário de 488 anos da cidade neste domingo (12.03) em dois locais: o minicampo no Grito da República, em Rio Doce; e o Olindão, em Jardim Brasil. O Torneio Início também será a abertura do Cinquentão, competição de futebol que reúne o público a partir dos 50 anos e se estenderá até o mês de julho. O Torneio Início começa às 8h com uma fórmula de disputa bem simples: quem perde é eliminado. Serão 12 equipes no Grito da República, em jogos com dois tempos de dez minutos. No Olindão são 16 times jogando em dois tempos de 15. Nos dois casos, se o jogo terminar empatado a decisão vai para os pênaltis.

 

 

MRV e FDC Angels impulsionam startups de impacto no Brasil

 

 

Beneficiado por tendências ESG, o ecossistema de startups de impacto ganha forma no Brasil e é cada vez mais possível e desejável aliar o sucesso empresarial ao impacto socioambiental positivo. A MRV, maior construtora residencial da América Latina, em parceria com o FDC Angels, grupo de investidores-anjo criado por ex-alunos da Fundação Dom Cabral (FDC), anunciam uma parceria pioneira para fomentar a escala de startups alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. A aproximação mira em soluções competitivas e sustentáveis para a construção civil no Brasil, relacionadas ao déficit habitacional, acesso à água, saneamento básico, transporte de materiais, capacitação profissional, transição tecnológica, desafios aprofundados pela pandemia de covid-19. A expectativa dos parceiros é criar oportunidades para bons investimentos e desenvolvimento tanto das startups como das empresas do setor. De acordo com o gestor de Inovação da MRV, Felipe Reis, a parceria quer incentivar o desenvolvimento de novas soluções, capazes de moldar o futuro da construção civil. “Queremos promover práticas inovadoras , maior acesso de startups brasileiras à infraestrutura, insumos e equipes profissionais de primeira linha, capazes de apoiar ações transformadoras que impactem o mercado”, afirma Reis.

“Estamos alinhando investimento de capital de risco com a chancela de empresas qualificadas e de referência em seus setores , como a MRV”, anuncia o CFO do FDC Angels, Alexandre Scotti. Em 2023, a meta é realizar, pelo menos, quatro investimentos de R$ 100 mil até R$ 1,5 milhão em negócios inovadores nas áreas de impacto prioritárias do grupo, incluindo habitação e construção civil. Para a diretora de Parcerias e Alumni da FDC, Marcele Viana, “fazer parte deste ecossistema, estimulando o encontro de diferentes atores para um objetivo comum – o desenvolvimento de negócios que gerem impacto positivo na sociedade – é um dos pilares da Fundação Dom Cabral e um norteador das nossas ações como Escola de Negócios”, pontua. processo de seleção das startups passa por Pitch Nights, o primeiro encontro de 2023, será de forma híbrida, no dia 15 de março, na sede da Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais e online, em que iniciativas inscritas e selecionadas em um funil têm a oportunidade de apresentar suas ideias aos potenciais investidores anjos de impacto. Além do aporte financeiro do FDC Angels, as startups escolhidas recebem mentoria dos educadores da Fundação Dom Cabral e se beneficiam da rede de conexões dos parceiros para alavancar seus negócios. “Por meio dessa iniciativa temos a oportunidade de trocar com pessoas do mercado e abrirportas para que elas proponham alternativas que talvez não conseguiríamos resolver ou teríamos dificuldades pelo tamanho e a natureza do negócio, por outro lado, essas startups têm a oportunidade de no futuro serem nossas fornecedoras e de outros players do setor, gerando uma relação em que todos saem beneficiados”, aponta Reis.

Conheça o FDC Angels :Idealizado por ex-alunos da Fundação Dom Cabral (FDC), uma das melhores escolas de negócios do mundo, o FDC Angels é um grupo de investidores-anjos que têm como essência fomentar o empreendedorismo brasileiro, investindo em startups de impacto socioambiental e econômico positivo e com viés ESG, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. Sobre MRV&CO.A MRV&CO é uma plataforma de soluções habitacionais composta por empresas que oferecem as melhores opções de moradia que se adaptem as necessidades de seus clientes. A MRV&CO atua em nichos do mercado imobiliário, trazendo propostas distintas e complementares para o mercado nacional.

 

 

Ensino superior X Carreira de sucesso

 

 

Segundo a OCDE, 21% da população brasileira possui ensino superior. Se for feita divisão por região, Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro ocupam respectivamente os três primeiros lugares com 17, 11 e 10 por cento de sua população com ensino superior, enquanto Bahia, Pará e Maranhão ocupam os três últimos lugares no ranking no Brasil como estados nos quais têm menos indivíduos com formação universitária (5%, 4% e 3% respectivamente). Pernambuco tem perto de 6% da população com ensino superior. É importante a reflexão sobre a importância social da qualificação do trabalho a partir do nível superior, como ressalta o coordenador da Pós-graduação Wyden, Francisco Santana. “Quanto maior o grau de escolaridade, melhores serão os níveis de produtividade sustentável, consciência e função social, assim como diversificação de oportunidades de trabalho. Além do mais, os níveis superiores de ensino, com raras exceções, ajudam a formar os líderes empreendedores, profissionais liberais e (micro) empresários nos quais contribuem com a contratação de grande gama da população a partir de pequenos e médios negócios, sejam em clínicas, restaurantes, consultórios, mercados, lojas especializadas entre outros”, explica.

A formação em ensino superior vai além da educação básica, abrange o leque de atuação do indivíduo que pode exercer funções estratégicas, táticas e operacionais, diferentemente de quem tem apenas o ensino básico ou médio. O cenário geral oferece dificuldades para todos, no entanto, quem não tem ensino superior fica ainda mais a mercê das movimentações e humor do mercado, como também se estabelece numa parte da sociedade que é a primeira a sentir estas variações. Santana, que também é Mestre em Ciências da Linguagem, destaca o cenário mercadológico como fomentador da necessidade de se ter uma atualização em qualificação com o ensino superior. “Diante das atuais exigências e transformações no mercado de trabalho, com o ensino superior o indivíduo associa conhecimentos especializados na resolução de problemas, aumenta seu nível de competência empreendedora, social e ambiental, expande sua relação econômica com o meio inserido, engaja suas competências com habilidades com outros indivíduos para promover melhores soluções instrumentais, tecnológicas, organizacionais e comportamentais em setores públicos e privados, não apenas no curto, mas a médio e longo prazo”, afirma. Ele conclui enfatizando que mesmo quem já tem uma graduação, se faz necessário atualizar com outro curso, como forma também de atualização e manutenção frente às carreiras e oportunidades propostas. “Também não trata apenas de fazer o ensino superior apenas quem não tem, atualmente também há uma necessidade para se cursar uma segunda graduação para quem precisa atualizar suas oportunidades, promover mudança de carreira e desenvolver competências que melhor respondam às atuais demandas individuais, corporativas, sociais e de mercado”, conclui.

 

 

Última chance para ingressar na Wyden neste primeiro semestre

 

 

E para quem deseja ingressar ainda neste semestre no ensino superior, a Wyden tem a última oportunidade. Nos dias 10 ou 11 de março acontece o vestibular online da instituição. Com condições especiais no primeiro semestre para as formas de ensino presencial e semipresencial. Basta acessar e se inscrever em www.wyden.com.br .Por que a Wyden é o melhor caminho? “A Wyden tem professores e infraestrutura de ponta, representa a educação na região e dá relevância a toda cidade, atraindo talentos e negócios; fomenta o desenvolvimento local e conecta-se com instituições e iniciativas que valorizam a região: de empresas e indústrias ao apoio a esporte, cultura e eventos. Projeta a região para o Brasil, despertando o orgulho local”, destaca Paula Villarinho, coordenadora de captação da Wyden.

 

 

OMS: Brasil lidera como um dos países mais ansiosos do mundo

 

 

Após dois anos do período mais crítico da pandemia da Covid 19, o Brasil segue liderando a lista de países mais ansiosos do mundo segundo a OMS. As taxas de pessoas com depressão e ansiedade aumentou cerca de 25%, sendo o luto e o isolamento social apontados como as principais causas. Mesmo depois do período mais crítico da transmissão e da vacinação em massa, esse cenário não mudou e muitos ainda sentem os sintomas de uma crise, seja nervosismo, taquicardia, mãos frias, sensação de que algo ruim vai acontecer, falta de ar e dificuldades para dormir. Em Pernambuco, estudantes de duas escolas apresentaram sintomas do Transtorno de Ansiedade, ano passado. Eles precisaram da assistência. Em um dos colégios, pouco mais de 20 alunos apresentaram crise de choro e sintomas ansiosos. Isso fez surgir um alerta sobre a questão socioemocional dos brasileiros, mesmo inseridos em contextos diferentes e em etapas diferentes , mostrando que crianças e adolescentes podem desenvolver o Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG). Segundo o psicólogo e professor do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Aluísio Soares, abordar a questão da saúde mental dos brasileiros é um fator de atenção mundial devido às proporções do país, que é um dos que mais consome cultura estrangeira, além de tentar constantemente se enquadrar nos modelos e padrões da hiperprodutividade.

O momento atual mostra a necessidade de estar presente e produzir resultados a todo o momento. “Somos inclinados a não demonstrar o que sentimos para que a crítica ao nosso comportamento não se evidencie. Baixa renda, dificuldade de acesso a profissionais de qualidade, desigualdade social, dificuldade de estabelecer bons índices de inteligência emocional em meio aos desafios diários, são indicadores que apontam uma inclinação para o comportamento ansioso no cotidiano da vida dos brasileiros. Inclusive, a disparidade entre as rendas e a realidade de cada um é algo que contribui bastante para desencadear esse quadro”, enfatiza.A atividade profissional é outro fator que pode contribuir com os distúrbios de ansiedade, principalmente, se for levada em consideração a condição social, o salário e a disparidade do valor de horas trabalhadas com pessoas que exercem as mesmas funções em outra empresa ou são de áreas adversas. “Isso também indica uma comparação de como está a vida no momento e pode levar o sujeito ao caminho da frustração, o que desencadeia mais crises”, informa.A luísio também aponta quais são os principais sintomas do TAG. Segundo ele, os pacientes, em geral, apresentam sudorese, dores de cabeça intensas, irritabilidade, instabilidade de pensamentos, crises de pânico, insegurança e sintomas especificamente mais físicos, como obstrução intestinal ou diarreia, bem como falta de apetite ou apetite em excesso.

“Geralmente, podem aparecer em situações pré-crise, onde são anteriores a exposição severa ao agente que causa ansiedade, ou pós-crise, que é quando o contato foi realizado com a situação que lhe gera TAG e o sujeito tenta encontrar formas de adaptação a situação”, ensina.Para tratar, alcançar o bem-estar e qualidade de vida, o psicólogo sinaliza a necessidade de buscar ajuda profissional e estratégias para lidar com os primeiros sinais. “Ansiedade natural para fazer uma prova ou apresentar um trabalho não deve ser caracterizada inicialmente como TAG, mas no momento em que os sinais ditos aqui se intensificam, é hora de buscar ajuda profissional. Devemos levar em consideração comportamentos e pensamentos disfuncionais, o sentimento de frustração, o pensamento repetitivo sobre algo. O mais importante é prestar atenção na frequência desses pensamentos, cada vez em que o intervalo for menor, maior as chances do distúrbio”, conclui.

Redação com Veículos e assessorias- Fotos- Divulgação.

E-mail: redacao@blogdellas.com.br

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