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Em nota, Fundação Terra defende Padre Airton e garante que obras sociais serão mantidas

Os responsáveis pela operação da Fundação Terra (Arcoverde) rompem o silêncio e se dirigem aos “caríssimos membros da Terra” , pela primeira vez, após as graves denúncias de abusos atribuídas ao seu fundador, Padre Airton Freire para tranquilizar seus integrantes e defender o religioso que foi suspenso de suas atividades começo da semana pela Diocese de Pesqueira, a qual era subordinado.

O Padre Aiton foi suspenso das suas atividades religiosas e é mantido também afastado dos trabalhos da Fundação Terra e longe da empresa. Sua defesa tem sido por comunicados. Seja através das assessorias jurídicas ou de comunicação.

Na nota emitida pela Fundação Terra , “O padre Airton Freire lamenta e se sente injustiçado por denúncias de atos ilícitos que jamais cometeu, movidas por interesses que ainda não estão claros. Apesar de muito triste, Padre Airton tem confiança que as investigações realizadas restabelecerão a verdade dos fatos – isto é, provarão que crime algum foi cometido” Enviamos esse comunicado a todos os irmãos e irmãs para que se mantenham tranquilos porque as obras sociais da Terra serão mantidas”, diz o texto.

O padre está sendo defendido pelos advogados Mariana Carvalho e Marcelo Leal. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, sob segredo de Justiça.O Padre é acusado pela denunciante Silvia Tavares de Souza, de 31 anos, de possível participação de estupro praticado pelo seu motorista. Padre Aiton teria ordenado a prática, segundo denúncias de Silvia à polícia.

A delegada Morgana Alves , da Polícia Civil de Pernambuco, chefe da diretoria integrada especializada, em entrevista à Imprensa (Arcoverde Online) ressalta como andam as investigações:

“Nós dependemos ainda da entrega de laudos pericias, que são chamadas as provas técnicas, no entanto o que a gente pode afirmar é que a investigação já está bastante madura e robusta, tendo sido coletado depoimento de 22 pessoas até o momento. O crime de natureza sexual variam de acordo com a tipificação do fato, que a gente aqui não pode falar pela questão do sigilo das investigações, estarem ainda sobre investigaçãos, mas pode variar em pena de reclusão de 1 a 5 anos, ou de reclusão de 6 a 10 anos que é o caso do estupro. A polícia civil de PE, ela prima pela qualidade de suas investigações independentemente da autoria, de nível intelectual ou financeiro do autor do crime de natureza sexual, então, uma vez provado e comprovado o fato ao qual nos foi trazido conhecimento vai responder”.


Redação com Arcoverde Online e veículos. Foto- Divulgação.

E-mail: redacao@blogdellas.com.br

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