Elizabeth, símbolo do poder feminino no império britânico e exemplo para o mundo
A rainha Elizabeth II, monarca que ficou mais tempo no trono no Reino Unido (exatos 70 anos) e foi um exemplo da capacidade das mulheres de assumir altas posições de poder em todo o mundo, faleceu esta quainta-feira aos 96 anos. Cercada pela família e equipe médica, como reza o protocolo, Elizabeth vinha doente desde outubro do ano passado quando enfrentou a Covid 19 e estava recolhida em castelo na Escócia aos cuidados médicos. A festa pela comemoração dos 70 anos de seu reinado em fevereiro deste ano foi reduzida em função do seu estado de saúde.
Altivez, sensibilidade e responsabilidade foram qualidades que Elizabeth cultivou em todo seu tempo no poder iniciado quando tinha apenas 25 anos. Comandou a descolonização nas colônias britânicas e chegou em 1986 a criticar de forma dura a primeira ministra Margareth Tratcher cujo partido era favorável à continuidade do regime colonial na África.
É difícil um novo tempo sem o carisma, a elegância e o poder tão bem exercidos. Ela deixa um legado de sabedoria na condução do Reino Unido que servirá de exemplo para as futuras gerações.
Sua morte, lamentada em todo o mundo, foi confirmada pelo Palácio de Buckinghan com anúncio telegráfico: “A Rainha morreu em paz, nesta tarde. O rei e a rainha consorte vão permanecer na Escócia onde Elizabeth estava de férias e retornam a Londres amanhã.”O sucessor é seu filho, o princípe consorte Charles, que reinará ao lado da sua atual esposa Camila com a qual se casou após a morte da princesa Diana.
Redação Blogdellas – Foto: Divulgação
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