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‘Downton Abbey II’ nos cinemas

O novo filme era esperado pelos fãs. Downton Abbey veio primeiro como série e agradou. É, talvez, a produção mais aceita e aplaudida dos últimos anos para quem seguiu o caminho do maratonar. Mais que isso: gerou fãs incondicionais da obra.

 

A série de Julian Fellowes foi ao ar entre 2010 e 15, virou filme de Michael Engler em 2019. E nesta quinta, 28, Downton Abbey – Uma Nova Era, com a direção de Simon Curtis, chega aos cinemas e, no sábado, 30, o primeiro filme será a atração do Canal Universal, às 23h (O filme pode ser visto nos cinemas dos Shoppings Rio Mar, Recife e Rosa e Silva). Para quem nunca assistiu é possível encontrar toda a série no NetNow.

 

No filme anterior, a trama girava em torno da visita do rei e da rainha da Inglaterra ao reduto da família Crawley. O filme II segue a temática de explorar as sutilezas dos ricos e da criadagem, mas agora Downton Abbey sofre outra invasão, ao virar palco de uma filmagem. Técnicos e artistas ocupam o castelo. O momento é de mudança e o filme tem o sugestivo subtítulo de Uma Nova Era. Se antes acompanhamos a chegada do telefone e descobertas outras, agora é o filme dentro do filme, o som acaba de chegar provocando o que pode ser uma grave crise da indústria.

 

 

Maggie Smith! Duas vezes vencedora do Oscar – melhor atriz por A Primavera de Uma Solteirona, 1969, e melhor coadjuvante por Califórnia Suíte, 1978 –, tem marcado presença expressiva em Downton Abbey. Tornou-se a preferida de várias gerações, venenosa, sempre perfeita como inglesa excêntrica lá está novamente. Sua Violet é uma grande personagem.


Bem escrito, bem interpretado, o filme fascina por se situar entre dois momentos, duas eras, dois mundos. Um funeral, com pompa e circunstância, encerra Downton Abbey II e lembra o desfecho de Imitação da Vida, de Douglas Sirk (1960). É uma despedida a toda uma concepção de mundo. Pode ser também a uma concepção de cinema. E para mostrar efetivamente que estamos caminhando por uma nova era, o diretor usa recursos contemporâneos – as tomadas aéreas por drones –, mas filma à moda antiga. Vale (demais) conferir!

 

Redação do Blog Dellas com informações especiais do Estadão. Imagens – Divulgação/ Universal Pictures.

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