Saúde

Dia Mundial da Alergia: Como evitar crises no inverno

08 de julho é o Dia Mundial da Alergia e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% da população brasileira possui algum tipo de doença alérgica . Quando é possível se prevenir delas ? O pneumologista credenciado ao Cartão Saúde São Gabriel, Amaro Capistrano, traz algumas dicas de como evitar crises alérgicas no inverno.

“A primeira coisa a se fazer é evitar os alérgenos já conhecidamente causadores das crises. Em cada indivíduo, os agentes são diferenciados. Quando estiver com uma crise alérgica, procure sempre identificar ainda no início, geralmente os pacientes já conhecem os sintomas quando estes começam a surgir e daí é preciso tomar as medidas necessárias para tratar”, destaca o médico.Ele ainda ressalta quando é realmente necessário ir a um hospital por causa de uma alergia. “A partir do momento que aquela medicação que habilmente é usada não faz o seu efeito esperado e a melhora não acontece, daí sim é preciso buscar um hospital ou unidade de saúde. As alergias são, na maioria das vezes, quadros leves sem riscos ou gravidade, mas a qualquer sinal de fechamento da garganta ou sufocação, o recomendado é ir o quanto antes a uma emergência”, finaliza.

Morreu, dia 5, o “Menino mais alérgico do mundo’.

O Blogdellas aproveita a data de hoje para destacar e lamentar a morte de Paul Braithwaite, aos 20 anos, o “menino mais alérgico do mundo”. O jovem inglês morreu na última terça, 5, em Manchester, na Inglaterra. Paul Braithwaite foi diagnosticado com “gastroenteropatia eosinofílica” ainda quando bebê. A doença rara, cujo último caso havia sido registrado somente em 1906 — causa dores abdominais em decorrência de infiltração de eosinófilos, que são células de defesa do sangue, no trato gastrointestional e geram uma série de alergias.

Para tratar a doença, Braithwaite tinha que tomar vários medicamentos que fizeram com que seu crescimento fosse atrofiado, por isso, ele ainda vestia roupas para crianças entre 10 e 11 anos, mesmo tendo 20. Segundo reportou o jornal O Globo, o menino possuía inúmeras restrições devido à condição de saúde. Caso tivesse contato com a luz do sol, grama, animais, poeira e alguns tipos de tecidos, por exemplo, Paul vomitava e tinha erupções cutâneas.

Só queria uma vida “normal”

Em entrevista ao tabloide britânico The Sun, os pais do garoto contaram como ele queria apenas ter uma vida “normal” em que pudesse ter um cachorro, dirigir, e até mesmo dar uma volta no quarteirão de sua casa sem o sofrimento causado pela doença.

“Ele só queria viver uma vida normal: queria ter um cachorro, queria aprender a dirigir e dar a volta no quarteirão. Ele tinha um conjunto de necessidades muito complexas e lutava a cada passo. Esteve em ambulâncias aéreas, reanimação e terapia intensivas e nada o derrubou”, disse Kelly, mãe de Paul.Ela ainda relatou que o filho “tinha vergonha de sua aparência e de quão pequeno ele era. Mas a coragem dele era inigualável. Ele não pediu para nascer assim, fez tudo o que pude por ele”. O pai do menino, Darren Braithwaite, também falou ao jornal: “Ele era muito solitário, mas era feliz assim. A vida é muito curta. Tudo o que ele sempre quis foi ser normal”.

Redação com veículos e assessorias- Fotos: Divulgação

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