Débora diz que substitutivo de Gleide morreu e não pode mais ir a plenário
Derrotado em caráter terminativo na Comissão de Finanças, o substitutivo da deputada Gleide Ângelo ao projeto de extinção das faixas salariais da PM, que animou a oposição nos últimos dias, não existe mais como matéria legislativa e, portanto, não pode ser votado em plenário.
Segundo a presidente da Comissão de Finanças da Alepe, deputada Débora Almeida, em entrevista a este blog, o substitutivo oposicionista “fere a Lei de Responsabilidade fiscal e está fora da previsão orçamentária e por isso foi derrotado. Não há mais o que fazer”- acrescentou. Ela disse que uma decisão em caráter terminativo impede que o projeto siga adiante.
Agora só vão ser votados em plenário o substitutivo da deputada Socorro Pimentel, que repete a proposta inicial do Governo acrescentando duas emendas, e o projeto original da governadora. À oposição, segundo Débora, só resta agora tentar conseguir 25 votos – o que nem os próprios deputados oposicionistas acreditam que vão juntar – para derrubar a proposta do governo e deixar os policiais sem aumento e sem o fim das faixas.
O Governo também precisa de 25 votos para que o seu projeto seja aprovado. Ontem, segundo um dos líderes governamentais, já estão assegurados 28 votos, cálculo considerado otimista demais. Mesmo assim, a essa altura, já há deputados aliados a Raquel acreditando que a própria oposição vai acabar se convencendo a aprovar o projeto das faixas como está para não prejudicar os policiais.
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