Deolane Bezerra deixa Colônia Penal Feminina após decisão da Justiça para cumprir prisão domiciliar

Após cinco dias detida na Colônia Penal Feminina do Recife, a advogada, empresária e influenciadora digital Deolane Bezerra deixou o presídio, mas não ficará em liberdade. Nesta segunda-feira (9), a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu converter a prisão preventiva de Deolane em prisão domiciliar.Deolane foi liberada após colocação de tornozeleira eletrônica, dentro da unidade penal .

Deolane deixou a prisão na tarde desta segunda-feira, pouco depois das 15h , após uma manhã marcada pela expectativa de fãs que ficaram de plantão na frente da Colônia Penal Feminina do Recife. Deolane saiu e caminhou até um veiculo que aguardava na frente da unidade prisional.

De acordo com informações do Jornal do Comércio, a decisão foi baseada no fato de Deolane ser mãe de um filho menor de 12 anos, conforme prevê o Código de Processo Penal e uma norma do Supremo Tribunal Federal (STF).A decisão é do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

O desembargador pontuou que Deolane “é primária, possui bons antecedentes, seu trabalho é o sustento da sua família, bem como é mãe de uma criança com 8 anos de idade, conforme se observa da certidão de nascimento “, disse . O desembargador ressaltou que o crime não foi cometido com a prática de violência.

Na decisão pela conversão para prisão domiciliar, a autoridade judicial determinou que Deolane deverá permanecer “sem contato com os outros investigados, no seu endereço residencial, inclusive finais de semana e feriados”.

Oficialmente, assessoria de comunicação do TJPE informou que o processo corre sob sigilo, por isso nenhuma informação seria repassada à imprensa.

Ainda não está claro se ela permanecerá em Pernambuco ou retornará para São Paulo, onde reside atualmente. Já sua mãe, Solange Bezerra, continuará cumprindo pena na Colônia Penal Feminina do Recife.

A prisão domiciliar também foi concedida para outras duas mulheres suspeitas de envolvimento na organização criminosa investigada por lavagem de dinheiro e prática ilegal de jogos de azar. Foram beneficiadas Marcela Tavares Henrique da Silva Campos e   Maria Eduarda Quinto Filizola esposa do empresário Darwin Henrique da Silva Filho, dono da empresa de apostas Esportes da Sorte, que se entregou à polícia um dia após a operação.

Redação com veículos Foto: reprodução Instagram

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