Brasil terá 1ª mulher na arbitragem, em Copas
A Copa do Mundo do Catar neste 2022 e que começa em 18 de novembro, será a primeira, em 92 anos de história, a ter mulheres apitando os jogos. A FIFA (Federação Internacional de Futebol)já anunciou que três mulheres foram escolhidas para arbitrar no maior campeonato de futebol do mundo, além de outras três assistentes – entre elas, a brasileira Neuza Inês Back.
Entre os 36 árbitros selecionados para o Catar no finalestão a francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita. Entre os homens, os brasileiros, Raphael Claus e Wilton Pereira Sampaio. Este mês, Stéphanie apitou a final da Copa masculina da França. Ela também arbitrou a final da Copa do Mundo feminina em 2019 e foi a primeira mulher a apitar uma partida masculina na Champions League, principal torneio de futebol europeu.
Yoshimi também quebrou recordes; foi a primeira mulher a apitar partida masculina da Liga dos Campeões Asiática, maior competição de futebol do continente. Em janeiro, a ruandesa Salima Mukansanga se tornou a primeira arbítra mulher em um jogo da Taça das Nações Africanas de futebol. Ela já apitou partidas femininas nas Olimpíadas de Tóquio/2020, na Copa do Mundo/ 2019, na França, na Copa Africana de Nações e na Liga dos Campeões da África.
Conheça os feitos da árbitra Neuza que queria ser bailarina quando criança
A árbitra assistente Neuza Ines Back faz história ao ser ‘convocada’ para a Copa do Mundo do Catar. A brasileira tem 37 anos.Mas não é a primeira vez na carreira ela desbrava caminhos inéditos: Neuza também compôs a primeira equipe feminina de arbitragem a atuar em uma competição masculina da Fifa, no Mundial de Clubes masculino de 2020, no Catar. Ela ainda fez parte da primeira equipe de arbitragem 100% feminina da história da Libertadores, em 2019.
Ela nasceu em Saudades, Santa Catarina e integra o quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol. Formada em Educação Física . É ligada à Fifa desde 2014 e queria ser bailarina quando criança e mudou de ideia por incentivo do irmão, o árbitro André Back.
No Mundial de Clubes masculino de 2020, Neuza foi uma das mulheres a compor a primeira equipe feminina de arbitragem em competição masculina da entidade. Na Libertadores de 2019, participou do jogo Defensa y Justicia x Independiente Del Valle, em que a equipe de arbitragem — árbitra de campo, auxiliares, quarta árbitra e VAR — era composta por pela primeira vez apenas por mulheres. No Campeonato Brasileiro, Neuza atingiu a marca de mais de 100 partidas pela Série A, na edição de 2020 (em 2021, por conta de paralisação no início da pandemia).
Blog Dellas com informações e fotos da Forbes Mulher. Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-mulher/2022/05/copa-do-mundo-tera-mulheres-como-arbitras-pela-primeira-vez-em-92-anos/


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