“Batman é fascista; o Besouro Azul é divertido” – Por Homero Primeiro *

Normalmente, os super-heróis costumam ser novaiorquinos. Porque é sempre de Nova York que o mundo é salvo.

Dessa vez, o mal precisa ser combatido do México. E por um jovem supersimpático, o ator mexicano Xolo Maridueña. No filme, ele faz parte de uma família que mais parece a Buscapé. Que, como todo mexicano, gosta de Chapolin e Maria do Bairro. Esse jovem é um aprendiz de herói, e que a DC Comics batizou de “Besouro Azul”. E é só ao longo do filme que os dois – o ator já como Besouro Azul – vão se conhecendo.

Também no filme, a vilã, Mrs. Susan Saradon, quer o mundo aos seus pés, como qualquer malvado cinematográfico (nesse caso, malvada). A família do nosso futuro salvador da pátria, é bem divertida. Mexicana na essência. E movida também pelo drama também. O super-herói – assim como outros defensores do planeta – perde seu pai. Mas ele tem a companhia de entes queridos. Uma nona que se revela uma guerrilheira, um tio “safo”, que entende de tudo e ajuda a salvar o mundo. E uma aliada chamada Bruna Marquezine. Uma mocinha-heroína que atua o tempo inteiro. E olha que para ser um filme de Hollywood, ela não faz apenas uma pequena participação. Pelo contrário. Bruna dá conta do recado. Pena que a versão que assisti a versão foi dublada. Gostaria de ouvir o inglês da Marquezine, que contracena de igual para igual com a Mrs. Susan Saradon.

Finalizando, Besouro Azul é diversão em alta voltagem. Tem tudo o que os filmes de super-heróis precisam ter: ação, bom humor, explosões, brigas, romance. E é o amor do “Besouro” pela sua família que o faz forte para vencer o inimigo. Ah, o título que dei a esse texto, é uma frase que o tio legal do super-herói fala no filme. E vamos concordar: Batman é fascista; o Besouro Azul é divertido.

*Homero Primeiro é jornalista. E professor da rede pública de ensino estadual. Texto colaborativo /Blogdellas. Foto: Divulgação

E-mail: redacao@blogdellas.com.br

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