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Barômetro do Poder: Pool de 12 analistas aponta, com unanimidade, os favoritos para o comando do Legislativo em 2023



É unânime a opinião como já esperado e dificilmente o quadro mude . Os atuais presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), são francos favoritos na disputa pela recondução ao comando das respectivas casas legislativas.

É o que avaliam analistas políticos consultados pela 40ª edição do Barômetro do Poder, levantamento feito mensalmente pelo InfoMoney com consultorias e analistas independentes sobre alguns dos principais temas em discussão na política nacional.Segundo o levantamento ( entre dias 29 de novembro e 1º de dezembro) todos os entrevistados acreditam que a dupla comandará as duas casas do Congresso Nacional na próxima legislatura, a partir de fevereiro de 2023.Esta edição do Barômetro do Poder ouviu 8 consultorias políticas – BMJ Consultores Associados, Empower Consultoria; Eurasia Group; Medley Global Advisors; Patri Políticas Públicas; Prospectiva Consultoria; Pulso Público; e XP Política – e 4 analistas independentes – Antonio Lavareda (Ipespe); Carlos Melo (Insper); João Villaverde (FGV-SP) e Thomas Traumann. E é unanimidade: sobre o favoritismos de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco.

Conforme acordado previamente com os participantes, os resultados são divulgados apenas de forma agregada, sendo preservado o anonimato das respostas e dos comentários. No Senado, a expectativa é que o novo governo trabalhe pela reeleição de Pacheco. A federação formada por PT, PCdoB e PV terá 9 dos 81 assentos na casa legislativa no ano que vem. O parlamentar também conta com apoio da bancada de seu próprio partido, o PSD, a segunda maior da próxima legislatura, com 11 representantes (o equivalente a 13,6%).

E ainda busca garantir o apoio do União Brasil, sigla de seu aliado Davi Alcolumbre (AP), que terá 10 assentos na casa legislativa no ano que vem, e do MDB, com o mesmo quantitativo de cadeiras. Com isso, os partidos somariam 40 senadores.O caminho pode ser facilitado caso Pacheco consiga avançar também sobre bancadas como de PDT (3), PSDB (5) e PSB (1). Como o voto é secreto, o movimento pode trazer um conforto adicional ao candidato à reeleição.

O parlamentar tem, até o momento, dois adversários confirmados na disputa. Na semana passada, o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, anunciou a candidatura do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional.O PL terá a maior bancada na próxima legislatura, com 14 representantes. A sigla saiu da eleição de 2 de outubro com a conquista de 15 assentos a partir de 2023, mas a vitória de Jorginho Mello (PL) na disputa pelo governo de Santa Catarina em segundo turno abriu vaga para sua suplente Ivete da Silveira (MDB), que não pertence ao mesmo partido.

Marinho traz como mote de sua campanha a pauta do equilíbrio entre os Poderes. Embora reitere que o tom não é de vingança, ele já sinaliza a possibilidade de acatar pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que passaram a ser tratados como adversários de Bolsonaro.No último domingo (11), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também anunciou sua candidatura de forma “independente” ao comando da casa legislativa.O parlamentar alega que a casa legislativa “está muito distante dos interesses da sociedade” e que a gestão atual foi insuficiente na agenda de “harmonia e independência entre os Poderes”.

Na prática, no entanto, a fragmentação de candidaturas de oposição a Pacheco no campo da direita pode ajudar o atual presidente do Senado em sua tentativa de recondução.Já na Câmara dos Deputados, a expectativa é que Arthur Lira formalize sua candidatura à recondução do cargo em 14 de dezembro. O atual presidente da casa legislativa já conta com apoio do PT, do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, e do PSB, do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.A federação PT-PCdoB-PV reunirá 80 deputados federais na próxima legislatura (o que equivale a 15,6% dos assentos na casa legislativa). Já o PSB terá 14 representantes a partir de 1º de fevereiro.

Também formalizaram apoio a Lira o União Brasil (com 59 deputados a partir de 2023), o PP (47), o Republicanos (41), o PDT (17), o Podemos (12), o PSC (6), o Patriota (4), o Solidariedade (4), o PROS (3) e o PTB (1). Também já sinalizaram endosso ao deputado o PSD (42) e o próprio PL (99).

Blogdellas com assessoria e veículos (InfoMoney). Imagens- Divulgação-InfoMoney.

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