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Bancada de Oposição na Alepe diz que Governo tem recursos autorizados suficientes para o Arco Metropolitano

Inconformados com as cobranças que têm ouvido por não terem ainda autorizado um pedido de empréstimo da governadora Raquel Lyra, no valor R$ 1.5 bi, para construção do Arco Metropolitano e para a continuidade da duplicação da BR-232, deputados de oposição concederam uma entrevista coletiva esta terça-feira para se defender. Eles explicaram que não há urgência na autorização do empréstimo porque o Governo dispõe de R$ 1,1 bi de outros empréstimos autorizados para serem contratados que poderão ser aplicados tanto no Arco como na 232 pois os recursos têm destinação genérica, como a construção e recuperação de estradas, por exemplo.

Eles ainda acusaram o Governo de ter aplicado R$ 611 mil na compra de equipamentos e programas de informática para a Secretária da Casa Civil, oriundos de um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, que não tinha previsão de gastos com essa rubrica, cometendo, na visão dos mesmos, “um desvio de finalidade” que, como afirmou um dos entrevistados, o presidente da Comissão de Finanças, deputado Antonio Coelho (União Brasil), será motivo de uma representação que será feita pela Alepe, ainda esta semana, junto ao Tribunal de Contas da União, uma vez que se trata de recursos federais.

O presidente da Comissão de Administração, deputado Waldemar Borges(PSB), explicou que seus pedidos de informação sobre os empréstimos não estavam sendo respondidos porque o Governo tinha dificuldade de explicar os gastos na Casa Civil e, segundo ele, “a intenção de comprar ar condicionado como os mesmos recursos da Caixa para o gabinete de governadora”. O deputado disse que foi um dos pedidos de informação da Alepe que alertou o Palácio sobre a destinação de recursos para o gabinete de Raquel, alegando que essa despesa acabou sendo transferida para conta do Governo do Estado no Banco Itaú”, evitando uma investigação do TCU.

O deputado Alberto Feitosa, presidente da Comissão de Justiça, acusou o Governo de “ incompetência e incapacidade de gestão” por não está conseguindo receber a tempo os recursos dos empréstimos ou não conseguindo gastar o que recebe. Já o deputado Sileno Guedes(PSB) deu uma explicação pessoal para o interesse do Palácio de enviar um pedido de empréstimo de R$ 1,5 bi em regime de urgência : “a governadora sabe que ano que vem é ano eleitoral e ficou imaginando que não aprovaríamos o empréstimo caso o solicitasse em 2026 mas esqueceu que nós temos informações e que sabemos que os recursos já existem”.

 

Redação BlogDellas Foto: divulgação

e-mail: redacao@blogdellas.com.br

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