Saúde

Até quando vamos poder pagar? Planos de saúde têm aumento de até 15,5%.

E nós brasileiros continuamos assim: com uma saúde ruim e cara. Até quando quem ainda tem plano de saúde vai poder pagar?

Fomos dormir nesta última quinta com a péssima notícia de que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou o índice máximo de reajuste anual para os planos de saúde individuais e familiares. O aumento poderá ser de até 15,5%.Trata-se do maior reajuste anual já aprovado pela agência, criada em 2000.

Planos de Saúde tem se tornado uma permanente dor de cabeça. Muitos já tiveram que optar. Por um plano ou pela comida à mesa.

E sobre esse novo aumento, as operadoras poderão aplicar o índice em mensalidades cobradas entre maio de 2022 a abril de 2023. Mas a atualização dos valores só pode ser realizada a partir da data de aniversário de cada contrato. Caso o mês de aniversário do contrato seja maio, é possível a cobrança retroativa do reajuste. A decisão não se aplica aos planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. Ela incide apenas nas mensalidades dos contratos individuais e familiares firmados a partir de janeiro de 1999. São aproximadamente 8 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,3% do mercado de saúde suplementar.

O aumento histórico ocorre um ano após a ANS ter aprovado pela primeira vez um reajuste negativo. Em 2021, as operadoras foram obrigadas a reduzir as mensalidades em pelo menos 8,19%, porque ficou constatada uma queda generalizada na demanda por serviços de saúde em meio ao isolamento social decorrente da pandemia da covid-19. No período, os planos registraram uma redução de custos.

Em nota divulgada em seu portal eletrônico, a ANS sustenta que tanto o reajuste negativo de 2021 como o reajuste histórico deste ano possuem relação com os efeitos da pandemia da covid-19. Conversa fiada. A cada oportunidade, elas, as operadoras empurram aumentos.

Blog Dellas com informações dos veículos. Foto-Divulgação ANS.

Compartilhar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *