Após 83 anos, Pernambuco volta a sediar maior evento católico do Brasil
A partir desta sexta-feira e até o dia 15, Pernambuco sediará o 18.o Congresso Eucarístico Nacional que terá como sedes as cidades do Recife e de Olinda. A previsão é de que o evento, que vai girar em torno da Eucaristia e do Pão de cada dia – com referência direta à fome – reunirá cerca de 13 mil católicos de todo o país, sendo 185 bispos e mais de 1.300 padres. O último Congresso realizado aqui foi em 1939.
O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, presidente do Congresso, criou um momento especial para marcar o acontecimento: a inauguração da Casa do Pão Dulce dos Pobres, na rua do Imperador, onde a Arquidiocese atenderá pessoas mais pobres, incluindo a população de rua, oferecendo refeições, banhos e diversas atividades voltadas para o lazer e a formação profissional.
Polarizaçao e Amazonia em debate
As atividades do Congresso terão inicio às 15 horas desta sexta quando os bispos se reunirão na Catedral da Sé, em Olinda, para uma oração da tarde, pedindo ao Espírito Santo benção e proteção. Às 18 horas será a vez da celebração eucarística e abertura do evento no Centro de Convenções. No dia 12 todas as igrejas dedicadas a Nossa Senhora na Arquidiocese farão um “momento mariano” em louvor à mãe de Jesus. Às 20 horas será a vez de uma vigília da juventude. No dia 13 haverá a celebração da primeira comunhão em todas as paróquias. E às 19hs, nas mesmas igrejas, será celebrada a missa.
O ponto alto das discussões do Congresso ocorrerá no Centro de Convenções todos os dias com palestras e debates em torno da Eucaristia. Entre os palestrantes estão o cardeal e arcebispo primaz do Brasil, Dom Sérgio da Rocha e o presidente da CNBB Dom Walmor Oliveira, arcebispo de Belo Horizonte. Mostrando a preocupação direta da Igreja com os desafios atuais do Brasil, haverá um debate com o tema “Eucaristia e Unidade em tempos de Polarização” conduzido por Dom Joel Portela, secretário-geral da CNBB e “Eucaristia e Sinodalidade da Amazônia” conduzido pela professora Márcia Oliveira da Universidade Federal de Roraima e membro da Rede Eclesial Panamazônica.
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