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A arte com palitinhos nos seus mínimos detalhes

 

Albino Junior é o que podemos chamar de artista que trabalha os mínimos detalhes. O artesão produz arte utilizando os facilmente encontrados palitos de fósforo. No seu mundo criativo estão não só personagens da nossa cultura como populares trios de forró, dançarinas de frevo, mas também personagens de universos distantes, porém muito familiares a todos nós, como O Pequeno Príncipe.

 

Genuinamente pernambucana, a arte de fazer esculturas em palitos de fósforo ganha formas pelas mãos de Albino Júnior há 27 anos. “É uma perfeita conexão entre a tradicional arte nordestina e um olhar criativo que dá ao palito, um material banal, novo significado”, explica o artista que tem trabalhos espalhados por várias partes do Brasil e também no exterior.

 

Participando, mais uma vez do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), da Fenearte, Albino Junior traz para a feira deste ano, como artista convidado, novidades para conquistar e encantar o público que irá ao Centro de Convenções de Olinda entre os dias 6 a 17 de julho. Para essa exposição, a grande aposta dele está nos quadros de parede com composições de esculturas no palito de fósforo.

 

Albino Junior, ou somente Junior, como é mais conhecido, é natural d o município de Bezerros, Agreste de Pernambuco, está radicado em São Paulo há um bom tempo, de onde regressa todos os anos para expor na Fenearte. É um dos artistas com maior presença na feira. Dos 22 anos de existência desta iniciativa que movimenta nosso estado e atrai visitantes de várias partes , ele já expôs seus trabalhos em pelo menos 20 edições. “Depois de expor em Milão, na Itália, e Porto Seguro, na Bahia, meu foco agora é a Fenearte 2022, trazendo para a edição da feira deste ano muitas novidades em arte no palito”, diz o artesão.

 

O processo criativo

Nas palavras do artesão as esculturas no palito são uma forma leve e criativa de retratar a beleza com simplicidade. São em sua maioria completamente entalhadas no palito de fósforo, bem como todos os detalhes. Cada trabalho leva entre duas e três horas para ficar pronto. De acordo com o artista, “são um exercício de precisão e paciência.”

 

Redação com texto do jornalista Homero Primeiro. Fotos: Divulgação

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