Segurança será decisiva em 2026: 88% dos eleitores dizem que será principal fator de decisão de voto

 

A pesquisa Latam Pulse, da Atlas Intel, realizada de 24 a 27 de fevereiro na América Latina e divulgada na semana passada acendeu o sinal vermelho em relação ao que pode acontecer na eleição de 2026 – com peso maior sobre candidatos a presidente e governador – se a criminalidade não for reduzida na América Latina e mais especificamente no Brasil. Dos entrevistados nos cinco países escolhidos para medir o panorama latino-americano – Brasil, Argentina, Chile, México e Colômbia – 86% definiram o índice de criminalidade como importante fator de decisão de voto. No Brasil, especificamente, o percentual chegou a 88%.                

Além de medir a popularidade dos presidentes destes países a pesquisa focou no Impacto da criminalidade na América Latina e o resultado é preocupante para quem exerce mandatos majoritários ou pretende se candidatar no próximo pleito. “Acho que esses dados vão ser fundamentais para os marketeiros que já traçam cenários para 2026” – afirma o cientista político e analista de pesquisas pernambucano, professor Maurício Romão, ao se referir aos vários fatores medidos pela Atlas sobre o peso do problema da criminalidade na cabeça do eleitor.

Neste aspecto, a direita está melhor posicionada do que a esquerda. Analisando a situação atual, dos 5.710 brasileiros ouvidos pela Atlas, 50% disseram que a direita é mais efetiva no combate ao crime, só 26% citaram a esquerda e apenas 3% o centro democrático, 16% responderam nenhum deles e 5% não souberam ou não quiseram responder. Ainda entre os brasileiros, 72% se mostraram favoráveis a desconsiderar certos direitos humanos desde que os criminosos sejam punidos ( nos demais países o percentual neste ítem foi de 58%). Também em relação ao Brasil, 82% dos entrevistados disseram acreditar que as organizações criminosas estão infiltradas nos sistemas político e judicial,  96% admitiram que os políticos não estão comprometidos com a redução da criminalidade e 74% não confiam no judiciário como instituição comprometida com o combate ao crime.

Aprovação dos presidentes

A popularidade dos presidentes dos cinco países latino-americanos analisados coloca em primeiro lugar a presidente do México, Claudia Sheinbaum com 62% de aprovação. Javier Milei da Argentina tem 47%, o presidente Lula vem em terceiro com 46%, em quarto aparece o presidente do Chile, Gabriel Boric com 40% e em quinto o da Colômbia, Gustavo Petro com apenas 33% de aprovação. O país com maior polarização social é o Brasil com 60 pontos percentuais, o Chile tem 54%, a Argentina 52%, a Colômbia 51% e o México 36%.

Veja diz que esquerda fez fake news de ato de Bolsonaro

A Revista Veja publicou este domingo à noite que o ato para o ex-presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro não reuniu 1 milhão de pessoas, como estava previsto pela direita quando foi convocado, e nem os 500 mil, um número mais recente divulgado pelo próprio Bolsonaro. Explicou, porém, que políticos de esquerda se apressaram a colocar na Internet que a manifestação teria flopado usando imagens feitas antes da concentração total do público e citou entre eles o presidente nacional do PT, senador Humberto Costa.

Goiana inicia campanha

Esta segunda-feira, o PP e o Avante promovem atos no município de Goiana para homologação das candidaturas do ex-vice-prefeito e ex-vereador Marcílio Régio e do atual presidente da Câmara e prefeito interino, Eduardo Batista, que vão disputar a eleição suplementar para prefeito. A eleição de 2024 de Goiana foi anulada porque o então prefeito Eduardo Honório concorreu sub judice e não teve sua candidatura homologada pela Justiça Eleitoral. Ele chegou a ter 78% dos votos válidos.

O ato de Bolsonaro no Rio de Janeiro vai conseguir ajudar na tramitação do projeto de anistia protocolado na Câmara Federal?

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