Novos prefeitos passam pelo teste

 inicial sem prejudicar antecessores.

Acontecimentos inusitados na política de Pernambuco, o estado perdeu há pouco mais de um mês três dos seus melhores prefeitos e dos mais bem avaliados nos atuais mandatos. Eleitos em primeiro turno com expressivos percentuais, Miguel Coelho(UB), de Petrolina, Raquel Lyra(PSDB), de Caruaru e Anderson Ferreira(PL), de Jaboatão se desincompatibilizaram, ao mesmo tempo, para se candidatar a governador, deixando os municípios com os vices.  

Havia receio de que algum dos novos administradores pudesse não se sair bem, prejudicando a imagem do antecessor ou que passasse os pés pelas mãos causando constrangimento. O tempo de novo mandato é poucomas até o momento Simão Durando (UB) de Petrolina, Rodrigo Pinheiro (PSDB) de Caruaru e Mano Medeiros (PL) de Jaboatão estão tocando as administrações, anunciando ou inaugurando obras e ações sem dificuldades.

Talvez o fato dos três serem do mesmo partido dos titulares venha favorecendo a sintonia que chega a surpreender sobretudo em Caruaru onde havia uma expectativa que Rodrigo Pinheiro pudesse mudar  as coisas ao ponto de causar saia justa a Raquel.  Mas, até as mudanças no secretariado foram pontuais e aparentemente tranquilas nos três municípios e em Caruaru o vice antes de assumir expressou lealdade pública à prefeita, lembrando que esteve com ela no PSB e colo ela saiu para que juntos se filiassem ao PSDB.

Durando: obras e eventos

Simão Durando foi claramente o primeiro a se preparar para assumir o posto com Miguel Coelho em plena pré-campanha se movimentando pelo estado. Como vice e secretário já acompanhava o dia-a-dia da Prefeitura e seu primeiro discurso seguiu o roteiro de um município muito beneficiado por obras com apoio federal. Anunciou R$ 200 milhões em obras entre elas o projeto Orla III e o Hospital da Criança.

Pinheiro em paz com a Câmara

Se algo tem distinguido Rodrigo Pinheiro de Raquel Lyra é a mudança de relacionamento com a Câmara de Vereadores. Raquel teve dificuldade de apoio da Câmara para algumas pautas e ele logo no segundo dia já convidou toda a Câmara para um encontro na Prefeitura. Disse, porém, que estava fazendo isso porque seu pai José Pinheiro e o tio Marco Moura foram vereadores da cidade e com isso prestigiava os antepassados. Vacina eficiente para as fofocas que surgiram na cidade de que tinha agido assim por ser este um ponto deliciado na   administração da prefeita.

Mano par e passo com Anderson

Contraparente de Anderson Ferreira, o novo prefeito de Jaboatão, Mano Medeiros, sempre agiu nos bastidores da administração pública quando trabalhou em outras prefeituras da Região Metropolitana. Anderson prefeito ele continuou como vice nos bastidores. Mas desde que assumiu tem feito questão de, como o antecessor, andar muito pela cidade. Esta semana anunciou um Refis garantindo descontos de até 90% aos inadimplentes com o IPTU,ISS, TLP e CIM.

Eventos ajudam

 Nos três municípios até agora não aconteceram dificuldades difíceis de superar. Pelo contrário, Mano Medeiros comandou um dia de festa esta quarta-feira no Parque da Cidade – a maior obra do antecessor – para comemorar os 429 anos de Jaboatão. Durando e Pinheiro, da mesma forma, têm um grande evento para chamar de seu : as festas juninas de Petrolina e Caruaru que vão ocorrer após dois anos de recesso por conta da Covid. Em plena campanha devem receber na festa Miguel e Raquel que antes de sai deixaram projetos prontos a serem executados.

Covid solta

A Covid anda surpreendendo os pré-candidatos em campanha e colocou no estaleiro além do deputado federal Danilo Cabral, pré-candidato a governador do PSB, e o deputado estadual Diogo Moraes, também socialista. Ambos cumprem quarentena depois de terem comparecidos juntos a eventos no interior.

TJPE declara ilegal greve em Vitória

O Tribunal de Justiça declarou, no final da tarde de ontem. ilegal a greve dos professores de Vitória de Santo Antão e determinou a imediata volta ao trabalho. A Prefeitura informou que está oferecendo aumento salarial de 15% e se mantém disposta ao diálogo com a categoria. Na sua decisão o Tribunal citou a Covid 19 que deixou os estudantes sem aula por dois anos alegando que não é mais tolerável mantê-los fora da sala de aula.

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