MPPE deflagra duas operações e investiga prefeitura do Ipojuca

Na manhã desta quarta-feira (18), uma ação integrada com as Polícias Civil e Militar e Gaecos dos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, as Promotorias de Justiça Criminais de Ipojuca e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaeco/MPPE) deflagraram as operações Patranha e Habite-se. Ao todo, 31 mandados de busca e apreensão e 2 de prisão foram cumpridos, resultando na apreensão de dispositivos eletrônicos, documentos e dinheiro.

A Operação Patranha investiga um esquema liderado por um empresário pernambucano, envolvendo fraudes em atas de registro de preços da Associação dos Municípios da Bacia do Médio São Francisco (AMMESF). Materiais gráficos superestimados, como 6 milhões de adesivos em 2023, quantidade incompatível com sua população de 100 mil habitantes, são sido indícios da fraude.

Os contratos com a gráfica fraudulenta somam mais de R$ 20 milhões entre 2021 e 2023.

Os crimes apurados incluem fraude a licitação, corrupção, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

OPERAÇÃO HABITE-SE – A partir de denúncia apresentada por um empresário do ramo da construção civil, a investigação apurou indícios da existência de um esquema criminoso estruturado na Prefeitura de Ipojuca na área de licenciamento de empreendimentos imobiliários.

O trabalho envolve 26 Promotores de Justiça, 18 servidores do MPPE, 80 policiais civis, 52 policiais militares, além dos agentes dos Gaecos dos outros estados que apoiam a operação.

Redação com informações do MPPE Foto: MPPE

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