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“Não mexam com o intervalo bíblico” pede Joel da Harpa na tribuna da Assembleia

Integrante da bancada evangélica na Alepe,o deputado Joel da Harpa(PL) foi à tribuna está terça-feira defender o intervalo bíblico nas escolas públicas do estado. Aparteado por mais dois parlamentares evangélicos, Pastor Adalto e Abimael Santos, Joel se referiu a um pedido feito pelo Sindicato dos Professores ao Ministério Publico solicitando a interferência do órgão para acabar com o horário bíblico em escolas do interior, sob a alegação de que o estado é laico e não cabe este tipo de manifestação escolar.

O deputado explicou que “ o intervalo bíblico acontece no recreio, intervalo das aulas, quando tem aquele período para os alunos descansarem e fazerem um lanche” E adiantou: “alguns vão brincar, outros vão fazer grupos de dança, cada um tem uma postura, cada um tem o seu grupo e tem comportamentos diferentes. Alguns grupos evangélicos de adolescentes, de forma individual e de forma voluntária, se reúnem para fazer uma leitura bíblica e cantar alguns louvores. E acaba que alguns outros alunos que não são evangélicos também participam”.

O parlamentar destaca que o estado vive um momento difícil. “Eu tenho sido procurado, por vários gestores de escola sobre a pauta da segurança pública, As nossas escolas estão cada vez mais com violência e drogas. O crime organizado aliciando os adolescentes em porta de escola. Muitos desses adolescentes acabam se envolvendo com a maconha, se envolvendo até com craque e no período do intervalo das aulas acabam usando essas drogas. Agora, ler a bíblia não pode?”

O deputado fala que existe a previsão de uma audiência pública do Ministério Público de Pernambuco para discutir essa questão do intervalo bíblico. “Eu gostaria que a Alepe também tivesse um posicionamento, enquanto Poder Legislativo para garantir o direito do estado laico, liberdade religiosa. Garantir o direito de cada um, seja evangélico, seja católico, espírita ou religião afro, para que cada um possa no período do recreio praticar a sua fé’.

Joel pede para que os intervalos bíblicos sejam mantidos. “Assim, esse jovens podem continuar fazendo esse trabalho religioso, de forma voluntária e fazendo até o que a diretora da escola não consegue fazer o que a polícia não consegue fazer. Ajudando uns aos outros, inclusive tirando das drogas, da prostituição por conta do trabalho dos intervalos bíblicos que acontecem”.
O Ministério Publico está convocando uma audiência pública sobre o assunto com a presença da Secretaria de Educação do Estado, deputados e sociedade civil organizada.

Redação com assessoria Foto: divulgação

e-mail:redacao@blogdellas.com.br

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